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Audioverso: O Violino Contagiante de Lindsay Starling

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Essa não é uma sessão que dá muito as caras aqui no blog, mas não se assuste se vez ou outra encontrar uma postagem como essa. Já utilizamos esse espaço em outras oportunidades para falarmos de podcasts, mas Universo da música e produções audiofônicas é tão apaixonante quanto o da literatura, do audiovisual e das artes ilustradas, e portanto merece também o seu espaço no Multiverso X.
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Tal qual na sessão Ilustraverso o artista e sua arte tem vez e reconhecimento aqui na Audioverso. A artista da vez é violinista performática de mão cheia e bem conhecida por suas interpretações de temas dos videogames e suas músicas com pegada dubstep. Conheçam o trabalho de Lindsey Stirling!
Lindsey Stirling é uma violinista, dançarina e compositora nascida na Califórnia, Estados Unidos, e ficou conhecida por em 2010 participar na quinta temporada do programa America Got Talent. No programa, onde ficou conhecida como Violinista Hip-Hop por suas performances com dança e violino, chegou até as quartas de final, apesar de reconhecerem o talento da mesma.
O sucesso veio para Lindsey com seus vídeos no Youtube com as suas apresentações solo, com composições próprias (de excelente qualidade) e versões de músicas famosas de games, séries e cultura pop no geral. 
Seu álbum de estreia acumula mais de 100 milhões de visualizações em seu canal, seu álbum já vendeu mais de 500 mil cópias nos EUA, sem ajuda de nenhuma grande gravadora, já gerou um Disco de Platina na Alemanha e Disco de Ouro na Polônia e Suíça e a artista já alcançou 1º lugar em Dance/Eletrônica e Música Clássica da Billboard e 22ª posição no Top 200 da Billboard.
Você pode conferir uma amostra da arte aí embaixo e mais em seu canal doYoutube e também no Spotfy.




Perdido em Marte - O Filme

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O astronauta Mark Watney (Matt Damon) é enviado a uma missão em Marte. Após uma severa tempestade ele é dado como morto, abandonado pelos colegas e acorda sozinho no misterioso planeta com escassos suprimentos, sem saber como reencontrar os companheiros ou retornar à Terra.
Título: Perdido em Marte
Título Original: The Martian
Lançamento/Duração: 2015 - 144 minutos
Gênero: Aventura/Drama/Comédia/Sci-Fi
Direção: Ridley Scott
Roteiro: Drew Goddard - Baseado na Obra de Andy Weir
Elenco: Matt Damon, Jessica Chastain, Kristen Wiig, Jeff Daniels, Michael Peña, Sean Bean, Kate Mara, Sebastian Stan, Aksel Hennie, Chiwetel Ejiofor.



Quando disse ao fim da resenha do livro - postada minha coluna no blog da minha noiva, o Coisas de Meninas - que terminei a leitura e fui correndo ver o filme não foi apenas força de expressão. Perdido em Marte foi um livro que me prendeu do inicio ao fim, é obvio que minhas expectativas para a adaptação cresceram por conta disso. Além disso todas as críticas positivas e indicações à premiações me diziam que não dava para esperar mais.

Respeitando o roteiro criado por Ady Weir, mas acrescentando seu toque pessoal à obra, o diretor Ridley Scott, nos entrega mais um filme com seu tradicional padrão de qualidade. Embora seja linear e previsível em certos pontos, a história transcorre o mais realista possível. Todo o clima que torna o livro tão contagiante e envolvente está presente, com um pouco menos detalhes sobre as soluções científicas que o tornam pouco atrativo para algumas pessoas.
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As personagens presentes na trama são construídos e apresentados de maneira rasa, mas é dado ao expectador o suficiente para sentir o peso do drama e tensão envolvendo toda a questão. Os atores desempenham e muito bem seus papeis, mas sem algum destaque realmente digno de um prêmio. Os núcleos tem seus momentos e a divisão de tempo de tela facilita para que a narrativa não seja unilateral.
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As principais modificações em relação ao livro são cortes (muitos perrengues ficaram de fora) e adaptação da estrutura narrativa. Os diários de Whatney existem, mas são bem reduzidos. As partes da terra e tripulação são reorganizadas para dar maior dinâmica, e há um final após a conclusão dada no livro. Um único personagem sofre alterações físicas que é o Venkat Kapoor. De indiano, tornaram-no Vincente Kapoor, um homem negro que tem ascensão Hindu.

Como já é de esperar, os efeitos visuais do filme são extremamente bem trabalhados e isso inclui toda a parte prática e digital. O trabalho de fotografia é primoroso e nos entrega belas imagens a todo o instante. A trilha sonora do filme é bastante marcante, tanto a OST (Original Soundtrack - Trilha Original) quanto a Trilha Musical.
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Não é de se espantar que Perdido em Marte tenha recebido sete indicações ao Oscar dada a qualidade técnica e empenho em manter a obra fiel ao original. Ridley Scott e sua equipe fizeram um excelente trabalho entregando um filme  bem humorado, inteligente, cientificamente plausível como precisava ser. Em suma; um filme altamente recomendado.



O Fim da Eternidade

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Andrew Harlan é um Eterno: membro de uma organização que monitora e controla o Tempo. Um Técnico que lida diariamente com o destino de bilhões de pessoas no mundo inteiro: sua função é iniciar Mudanças de Realidade, ou seja, alterar o curso da História. Condicionado por um treinamento rigoroso e por uma rígida autodisciplina, Harlan aprendeu a deixar as emoções de lado na hora de fazer seu trabalho.
Tudo vai bem até o dia em que ele conhece a atraente Noÿs Lambent, uma mulher que abala suas estruturas e faz com que passe a rever seus conceitos, em nome de algo tão antigo quanto o próprio tempo: o amor. Agora ele terá de arriscar tudo - não apenas seu emprego, mas sua vida, a de Noÿs e até mesmo o curso da História.
Da extensa obra de Isaac Asimov, "O Fim da Eternidade" (publicado originalmente em 1955), junto com a série "Fundação e The Gods Themselves", está entre os melhores livros escritos pelo autor, e é considerada uma das mais bem-sucedidas histórias de viagem no tempo.
Título: Eu, Robô
Autor: Isaac Asimov
Editora: Aleph
Lançamento: 2007
Páginas: 255


Sempre tive aquela curiosidade latente para ler as obras de Isaac Asimov, em grande parte por conhecer seus famosos robôs positrônicos e as leis da robótica muito antes de ter tido a oportunidade de ter algum de seus livros em mãos. Ano passado após ler, aqui no Multiverso X, uma resenha sobre aquela que é provavelmente a sua obra mais famosa, - Eu, Robô - decidi pagar essa velha dívida comigo mesmo e adentrar de vez o universo asimoviano. Obviamente fiquei fascinado com a forma como ele trabalhou seus robôs e logo fui atrás de mais! Mas curiosamente a segunda obra dele que leio e que é tema desta resenha não tem nenhum ser positrônico nela, tratando muito mais da própria humanidade sob um viés filosófico hipotético extremamente bem embasado e profundamente tocante.
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Em O Fim da Eternidade Isaac Asimov desenvolve uma surpreendente história sobre viagens no tempo, modificações induzidas conscientemente na realidade e alterações no futuro e de como o despertar de uma paixão põe em risco a existência da própria Eternidade.
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A Eternidade aqui não é o mesmo conceito de um tempo que dura para sempre, mas sim uma organização burocrática, situada fora dos limites do tempo e que controla as viagens temporais e o desenvolvimento da humanidade ao longo de incontáveis Séculos. A sociedade que forma a Eternidade é dividida em castas hierarquicas conforme a função que desempenham e é composta majoritariamente por homens, também chamados de Eternos. Alguns dos Eternos são Observadores, encarregados de estudar meticulosamente os séculos aos quais são designados e enviar relatórios sobre as variáveis daquela sociedade. Outros são os Técnicos, estes efetivamente decidem o quê, quando e como mudanças nas realidades dos séculos serão introduzidas a fim de se evitar catástrofes sociais (que variam desde uma guerra atômica, até a explosão do uso de drogas por exemplo) beneficiando ao longo prazo uma maior parcela daquela sociedade. Além da Manutenção, os homens que mantém a estrutura da Eternidade em funcionamento e dos Computadores, os gestores políticos que detém a palavra final sobre todas as decisões relativas à ela, aos Séculos e às Realidades. Há ainda os Tempistas, as pessoas comuns que habitam os Séculos e não fazem parte da Eternidade e os Análogos, que são Tempistas modificados por alterações de realidade induzidas pela Eternidade. Parece complicado mas conforme as páginas do livro avançam os papéis e as funções ficam mais claros e você os compreenderá naturalmente.
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O protagonista, Andrew Harlan, é um dos melhores Técnicos da Eternidade e ele se vê num grande dilema ao conhecer Noÿs Lambent e experimentar pela primeira vez um grande amor. Isto o faz repensar e questionar toda a sua vida, e tudo aquilo que ele e a Eternidade são.
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É incrível a quantidade de tópicos filosoficamente relevantes levantados num livro tão curto: poderia o amor de um homem por em risco a existência de toda a Eternidade e dos Séculos sobre os quais ela exerce influência? O que aconteceria se você voltasse no tempo e se encontrasse consigo mesmo? Podendo viajar no tempo para trás e para frente, quão curioso você seria para buscar um descendente evoluído da sua própria espécie e o quão arriscado isto poderia ser? Que implicações teriam as mudanças introduzidas no passado, em Séculos seguintes? Quem decide como essas mudanças serão feitas e com que direito? Por que almejamos tanto explorar o espaço e deixar o conforto da Terra, partindo rumo às estrelas? Mesmo com tudo isto e sendo uma obra de ficção complexa, O Fim da Eternidade não requer grandes conhecimentos científicos para ser lido e o que é preciso para entendê-lo é explicado em suas páginas sem prejudicar a narrativa.
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Narrado em terceira pessoa e não obedecendo uma sequência linear, a trama vai sendo construída aos poucos com muitos momentos de virada. Até a última página você não tem nenhuma certeza de como tudo aquilo vai terminar e é incrível a capacidade do autor de costurar uma trama tão elaborada, tão rica em detalhes e ao mesmo tempo capaz de prender seu leitor do início ao fim como em alguns dos melhores suspenses.
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O Fim da Eternidade é sem dúvida alguma uma leitura indispensável para fãs de ficção científica, de tramas bem construídas e de livros com conteúdo. Ouso dizer que é ainda mais impactante que Eu, Robô apesar de não deter a mesma popularidade. Enfim, é a prova inegável de que Asimov soube brincar de Deus. Recomendo!


Seraphina

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Décadas de paz pouco fizeram para diminuir a desconfiança entre seres humanos e dragões no reino medieval de Goredd. Criaturas extremamente inteligentes que podem assumir a forma humana, os dragões frequentam a corte como embaixadores e usam sua mente racional e matemática em universidades, como estudiosos e professores. No entanto, à medida que o aniversário do Tratado de Paz se aproxima, o clima começa a ficar perigosamente tenso. Seraphina Dombergh, uma garota de 16 anos com grande talento para a música, tem um terrível segredo e razões para temer humanos e dragões. Ela se torna assistente do compositor da corte justo quando um membro da família real é encontrado morto, devido a um ataque muito ao estilo dos dragões, isto é, com a cabeça arrancada a mordidas. Seraphina, com sua inteligência e senso de humor ácido e feroz, passa a colaborar com as investigações, ao lado do capitão da Guarda da Rainha, o sagaz e encantador Príncipe Lucian Kiggs. Enquanto eles começam a encontrar pistas de uma trama sinistra para destruir a paz, a fachada cuidadosamente construída por Seraphina começa a desmoronar, tornando cada vez mais difícil manter seu segredo, cuja revelação seria catastrófica em sua vida.
Título: Seraphina - A Garota Com Coração de Dragão
Autor (a): Rachel Hartman
Editora: Jangada
Número de páginas: 384


Devo iniciar essa resenha com uma confissão: dificilmente acredito naqueles elogios e destaques que estampam a quarta-capa de uma publicação. Independente de quem os assine. No entanto devo afirmar que o que encontrei em Seraphina vale muito mais do que os elogios ali estampados conseguem dizer.
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A história se passa no reino medieval de Goredd, onde seres humanos e dragões convivem em aparente harmonia há décadas, desde a assinatura do Tratado de Cormont que garantiu a paz entre as espécies. Os Dragões se assemelham fisicamente àqueles apresentados em nossos contos de fantasia, mas são extremamente racionais - consideram emoções dispensáveis (o que torna o caso de Seraphina ainda mais especial) - e conseguem tomar a forma de homens e viver juntos em sociedade. Nos reinos humanos são identificados pelo uso de um sino e não devem voltar à sua forma de dragão, a menos que autorizados.
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Neste livro você vai conhecer Seraphina Dombergh, uma talentosa garota que aos 16 anos é a Assistente de Mestre de Música do castelo e Tutora da Princesa Glisselda, mas que possui um terrível segredo e razões para temer humanos e dragões.
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Às portas da comemoração pelos 40 anos de paz entre os dois seres e chegada do Ardmagar (chefe de Estado dos Dragões), o Príncipe Rufus é encontrado morto com a cabeça arrancada de maneira misteriosa. A harmonia é desequilibrada e a tensão entre os povos se torna mais evidente. O clima começa a ficar perigosamente tenso e Seraphina passa a colaborar com as investigações, ao lado do capitão da Guarda da Rainha, o Príncipe Lucian Kiggs. Durante essa jornada que pode destruir a paz entre humanos e dragões, a fachada cuidadosamente construída por Seraphina começa a desmoronar, tornando cada vez mais difícil manter seu segredo, cuja revelação seria catastrófica em sua vida.
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Em seu primeiro romance Rachel Hartman nos apresenta um cenário fantástico rico e encantador, recheado de personagens fortes e carismáticos, com uma trama envolvente e prazerosa. Não se trata apenas de uma história de fantasia com mistérios e intrigas, mas sobre aceitação e evolução pessoal de uma jovem perdida em meio a um mundo dividido. Existe traição, segredos, intrigas e falsidade, mas também existe espaço para amor, amizade e lealdade.
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A narrativa, muito bem construída pela autora, é conduzida em primeira pessoa pela personagem protagonista tornando-a o nosso vínculo maior com aquela nova realidade. A autora faz um excelente uso das caraterísticas da personagem, como uma visão bastante racional das coisa para entrar nos detalhes que cercam a sociedade, os reinos e as pessoas de seu mundo fantástico. Mas mesmo se assim não o fosse, seria muito difícil não se apegar a Seraphina e esperar por cada passo nessa jornada de autodescoberta e crescimento. Existem outros personagens tão cativantes e interessantes quanto na trama, é claro, mas sua inteligência, senso de humor ácido e língua afiada roubam a cena na maior parte do tempo.
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Dentre os personagens que conhecemos mais a fundo alguns se destacam por personalidade, importância e presença como a vívida Princesa Glisselda, o apaixonante Principe Kiggs, e o reservado, porém encantador, Tio Orna. Um outro grupo se destaca por uma característica peculiar. Por conta de sua natureza, Seraphina precisa lidar com seres estranhos que povoam seus pensamentos, e através de meditação constrói um lugar em sua mente para mantê-los longe. Contudo o Jardim dos Grotescos precisa ser visitado todos os dias, para evitar dores de cabeça e ataques epiléticos. E nessas visitas conhecemos o simpático Morcego das Frutas, a Senhora Exigente e inventivo Sujeito Barulhento.
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Como nem tudo é perfeito, confesso que a princípio o livro demorou a prender muito minha atenção. As primeiras páginas logo entregam que há muita história a ser contada e o ritmo da leitura se torna meio lento, mas conforme as páginas avançam, se estabelece um ritmo mais ágil e gostoso de se lidar. Portanto não desista ao primeiro percalço, a recompensa aguarda logo em seguida.
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A Editora Jangada re-publicou recentemente o livro com um novo trabalho gráfico e arte ainda mais bonita que o anterior. Além disso a edição traz um glossário de termos, um "cast" dos personagens  e um capítulo extra (que é basicamente um conto) que traz a história da Audição de Seraphina ao cargo de Assistente de Mestre de Música o e Tutora da Princesa.
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Por fim, ouso voltar a quarta-capa deste livro e parafrasear a citação do autor Christopher Paolini dizendo: Seraphina é um romance de estreia impressionante e mal posso esperar para ver o que Rachel Hartman tem a escrever. Uma leitura mais que recomendada para os amantes de histórias envolventes, independente de que gênero ela pertença!



Lançamento: O Vampiro da Quinta da Boa Vista

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O médico e escritor Leonardo Barros anunciou o seu sétimo romance, o primeiro de uma tetralogia, que tem lançamento oficial previsto para 07 de Fevereiro. Mas não é preciso esperar até lá para garantir o seu! A Amazon BR já está divulgando o livro em pré-venda no site e você pode adquirir o seu clicando no link: PRÉ-VENDA - O Vampiro da Quinta da Boa Vista!
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“Sempre me disseram que a paciência é pré-requisito da atividade de escritor, mas o meu ritmo de produção é bem maior que o tempo do mercado tradicional. A espera da análise de títulos e a sua negociação com a editora tornam o processo muito lento. Essa divergência de ritmos acabou gerando uma demanda reprimida”, diz o autor. “E o leitor não pode esperar! Como eu sempre contrato revisor antes de enviar meus originais e como tenho certa perícia na produção de capas, decidi publicar todos os meus originais na Amazon, no formato e-book”.
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O autor também atribui a decisão ao momento delicado em que vive o mercado de livros: “Como autor independente eu posso criar minha própria política de preços. Não dá para ignorar o potencial das promoções e a distribuição mundial e imediata que o site proporciona”. 
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Em O Vampiro da Quinta da Boa Vista, o lobisomem Dotan e seu filho Lucius, protagonistas do livro anteriormente lançado pelo autor, voltam para conduzir essa instigante história cheia de aventura, ação, suspense e investigação sobrenatural (e, claro, se tratando de um romance do Leonardo Barros, um toque de sensualidade). 
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“O Vampiro da Quinta da Boa Vista não é uma sequência de O Vampiro Imperador, apesar de ter personagens em comum. São livros de um mesmo universo, que, devido à linha temporal e à imortalidade de alguns personagens, acabam por trazer referências mútuas e obrigatórias. O Vampiro da Quinta da Boa Vista pode ser lido antes de O Vampiro Imperador, sem nenhum prejuízo. Cada livro tem sua trama e sua unidade narrativa”.
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Quanto à expectativa dos leitores para os outros livros da série, o autor revela: “Muitas pessoas têm medo de começar uma série que nunca termine, mas os três livros que darão sequência aO Vampiro da Quinta da Boa Vista já estão escritos e serão lançados na Amazon a intervalos regulares de 60 dias. Toda a série vai estar disponível até agosto”.
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Confira abaixo a Capa e Sinopse do livro, e logo depois conheça mais sobre o autor:
Em 1821, Londres é o paraíso dos vampiros que se banqueteiam com o sangue de bêbados e prostitutas, se escondem nas sombras dos becos e em meio à névoa das ruas mal iluminadas. Dotan, um lobisomem poderoso e imortal, dedica sua existência a caçá-los e conta com a ajuda de Lucius, seu filho adotivo, um vampiro que se nega a atacar humanos, mas se alimenta de outros bebedores de sangue.
Ao descobrir que a maioria dos vampiros londrinos está migrando para o Brasil, uma colônia conhecida por dias longos, quentes e ensolarados, Dotan e Lucius decidem averiguar.
Neste primeiro volume da série Terra Prometida, pai e filho iniciam sua investigação sobrenatural e procuram aliados. A colônia é muito mais agitada e perigosa do que imaginavam: há bebedores de sangue em São Paulo e um ardiloso vampiro leitor de mentes vive no Rio de Janeiro, nas proximidades do Palácio da Quinta da Boa Vista.
Viaje pelo Brasil colonial e conheça um mundo que os livros de História omitiram de você: a sombria e lasciva Terra Prometida, onde se escondem alados, telepatas e ninfas capazes de produzir um leite negro que vicia e escraviza mortais!

Leonardo é autor de livros de suspense como o celebrado Presságio – O assassinato da Freira Nua (Resenha - Aqui) e O Maníaco do Circo (Resenha - Aqui).
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O autor descreve seu processo criativo como uma combinação de planejamento, inspiração e disciplina. “Não conseguiria escrever de outra forma: aproveito os momentos de grande inspiração e me tranco para criar os resumos do livro e de seus personagens. Nos dias seguintes, estudo o que escrevi e acrescento novos detalhes, mudo um cenário, uma característica de um personagem ou acrescento um novo final. O resto do processo se resume à disciplina. Sentar, escrever, revisar, editar...”


A Guerra dos Consoles

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Da mesma forma que outras grandes rivalidades modernas, como Coca-Cola versus Pepsi e Apple versus Microsoft, redefiniram cada competidor e reescreveram a história dessas empresas, o intenso combate entre Sega e Nintendo nos anos 1990 revelou o melhor e o pior de cada uma e mudou para sempre o mundo do entretenimento, fazendo nascer uma indústria mundial de 60 bilhões de dólares.
Na época a Nintendo praticamente monopolizava o mercado de video games, enquanto a Sega era apenas uma empresa instável de fliperamas. Tudo isso iria mudar com a chegada de Tom Kalinske, um ex-executivo da Mattel que podia não saber nada de jogos eletrônicos, mas era expert em travar batalhas impossíveis. Suas táticas arrojadas combinadas às ideias ousadas de seus funcionários transformaram a Sega por completo e a colocaram num patamar ameaçador para a hegemonia da Nintendo.
Tendo como base mais de duzentas entrevistas com antigos funcionários de ambas as empresas, Blake J. Harris revela os guerreiros, as estratégias e os diversos fronts de batalha da grande guerra entre esses colossos do entretenimento eletrônico. Passando por momentos-chave da história dos video games — como a criação do Sonic, os lançamentos dos consoles Mega Drive e Super Nintendo e a chegada do jogo Donkey Kong Country às lojas —, Harris retrata essa indústria de maneira inédita e recria com propriedade a energia e o sentimento de todos os nomes importantes da Sega e da Nintendo. Um verdadeiro thriller que mostra os bastidores de uma batalha épica pelo coração e pelo dinheiro de gamers do mundo inteiro e como tudo isso mudou e marcou definitivamente a cultura pop.
Título: A Guerra Dos Consoles - Sega, Nintendo e A Batalha Que Definiu Uma Geração
Autor (a): Blake J. Harris
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 584


Quando conheci e entendi o poder quase mágico dos pixels na tela de TV pela primeira vez, muitos anos já haviam se passado e o mercado já era bem diferente do período retratado em A Guerra dos Consoles. Contudo as marcas daquela época de disputas acirradas ainda perduram. Não é difícil numa discussão sobre o assunto você ser convocado a escolher um dos lados e tomar partido da Sega ou da Nintendo. Seja na clássica rivalidade entre os mais icônicos personagens destas duas empresas, Sonic e Mario, ou nas consequências secundárias oriundas deste conflito o fato é que o mundo dos games deve muito de suas atuais características aquela época.
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A Guerra dos Consoles é um relato jornalístico romanceado escrito por Blake J. Harris com base em mais de 200 entrevistas com antigos funcionários. Além de pesquisa na documentação interna destas duas empresas, o livro fornece um quadro amplo e detalhado sobre a indústria dos games até meados dos anos 90. Embora não me considere um gamer e nem acompanhe o mercado atual dos jogos eletrônicos com afinco, assim que vi o anúncio de lançamento deste livro no Brasil pela Intrínseca fiquei curioso com a proposta e ávido por conhecer mais do que fora esta verdadeira briga nos moldes Coca-Cola vs. Pepsi dos vídeo games.
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Se é possível definir um personagem principal, este com certeza é encontrado na figura de Tom Kalinske. O homem que anteriormente havia trabalhado como CEO da Mattel, onde participou ativamente de uma reestruturação da boneca Barbie e da criação da linha de personagens do He-Man, além de ter sido sócio da Matchbox, famosa marca de carrinhos colecionáveis e atualmente uma marca da própria Mattel, recebeu de Hayao Nakayama a missão de fazer da filial norte-americana da Sega uma empresa maior e sinônimo de inovação num mercado altamente concentrado e dominado por sua grande concorrente, a Nintendo.
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Fazendo o perfeito papel de antagonista, a Nintendo, anos antes, praticamente havia reinventado o mercado de games nos EUA após este viver um declínio acentuado com títulos de baixa qualidade que levou para o limbo e para o aterro grandes nomes como a Atari até meados da década de 1980. Começamos o livro já sabendo que é Nintendo quem dita as regras de mercado, detendo cerca de 90% dele e adotando práticas protecionistas e restritivas aos seus próprios desenvolvedores e distribuidores em nome de rígidos e lucrativos padrões de qualidade. Este era o adversário e o desafio enorme que Kalinske e os mais cinquenta funcionários da Sega of America tinham pela frente.
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Somam-se então a Kalinske diversos outros personagens reais cujo trabalho conjunto foi capaz de influenciar toda uma geração de gamers, ao expandir o mercado, protagonizando inovações não apenas tecnológicas mas também em suas abordagens de marketing, logística, competitividade e relacionamento com desenvolvedores, o governo e a própria concorrência. Nomes como Shinobu Toyoda, Al Nielsen, Ellen Beth van Buskirk, Diane Fornasier, Jeff Goodby entre outros são recorrentes aqui e não é difícil se afeiçoar a eles.
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O livro possui um ritmo ágil e uma linguagem clara e objetiva. As suas quase 600 páginas voam e parecem ser poucas para dar contar de tantos elementos que compõe esta complexa indústria que abrange tanto os fliperamas, os portáteis e os consoles domésticos quanto os jogos e toda uma infraestrutura de marketing, distribuição, pesquisa e desenvolvimento em hardware e software.
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Como ponto alto temos os bastidores da criação dos personagens Sonic e Tails, as ousadas campanhas de lançamento do Sega Genesis (Mega Drive), o lançamento mundial do Sonic 2, o processo de escolha de uma nova agência de marketing para a Sega e a descrição de iniciativas agressivas como uma forte redução de preços dos consoles e a distribuição gratuita de um título como brinde para o comprador, o aluguel do espaço e a abertura de uma loja em frente a sede do Walmart para convencê-los a comercializar seus consoles e "testes cegos" com o Super Nintendo da concorrente em shoppings por todo o país.
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As iniciativas e o pessoal da Nintendo também estão presentes e rendem muitos outros fantásticos casos de bastidores: a criação da revista especializada Nintendo Power, o garoto propaganda e Game Master Howard Phillips, o lançamento de novos jogos da franquia Super Mario e a ida deste personagem para os cinemas, o sucesso triunfal do Nintendo 64, os estandes "Estrela-da-Morte" da empresa em feiras como a Consumer Electronic Show e a volta por cima com o estrondoso lançamento de Donkey Kong Country.
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Conclui a leitura querendo mais! Queria saber com a mesma riqueza de detalhes como a Sony se sairia com seu recém lançado PlayStation, ler como se deu a entrada da Microsoft e seu Xbox e todas as próximas fases deste enorme jogo empresarial pela atenção do consumidor.
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Senti falta também de mais informações sobre a repercussão da disputa entre Sega e Nintendo no Brasil. Na época os consoles eram licenciados e produzidos aqui por fabricantes nacionais, respectivamente a Tec Toy e a Playtronic (uma joint-venture entre a Gradiente e a Estrela). Outro item que também acrescentaria muito a um livro de não-ficção como este seria a presença de um índice remissivo para consultas e buscas rápidas pela enorme quantidade de assuntos e tópicos que ele aborda. Contudo estas são obervações menores e A Guerra dos Consoles é uma leitura muito válida e a comparo com outras duas obras neste mesmo estilo e que cuja leitura apreciei muito: "Marvel Comics: a História Secreta" e "Tudo Que Um Geek Deve Saber". Conhecer os bastidores e as grandes histórias por trás das gigantes de entretenimento tem se mostrado para mim uma experiência gratificante.
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Recomendo A Guerra dos Consoles não apenas para os fanáticos por games, consoles e seus ricos mundos virtuais, mas também para qualquer um que se interesse por incríveis histórias reais, por marketing e inovação e por cultura organizacional. De fato o livro pode ser encarado como um detalhado estudo de caso da filial norte-americana da Sega e é um prato cheio para quem tem curiosidade sobre negócios, grandes empresas e seus bastidores com enfoque, claro, na indústria dos games. E como a diversão continua, A Guerra dos Consoles tomará também as telas de cinema! Vale citar que estão em processo de produção tanto um longa metragem pela Sony Pictures, com participação do ator Seth Rogen e produção de Scott Rudin, inclusive os autores do prefácio deste livro, quanto um documentário com co-produção de Blake J. Harris.

Guerras Secretas

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DESTRUAM SEUS INIMIGOS E TODOS OS SEUS DESEJOS SERÃO REALIZADOS!
Vingadores, X-Men, Quarteto Fantástico, Homem-Aranha: os maiores heróis do universo. Magneto, Doutor Destino, Ultron, Galactus: os maiores vilões. Convocados pelo onipotente Beyonder para um desafio interestelar, heróis e vilões deverão se confrontar no Mundo de Batalha, visando conquistar o maior prêmio que alguém jamais poderia cobiçar.
A HISTÓRIA ÉPICA QUE REDEFINIU O UNIVERSO MARVEL
Publicada em quadrinhos pela primeira vez em 1984, 'Guerras Secretas' foi um divisor de águas para a Casa das Ideias, reunindo pela primeira vez seus principais personagens numa grande saga. Alex Irvine, autor de 'Homem de Ferro: vírus', apresenta esta adaptação integral em romance, editada com exclusividade no Brasil pela Novo Século. Deixe-se perder além das estrelas nesta aventura irreverente, intensa e, sobretudo, nostálgica. 'Guerras Secretas'é um marco na história dos super-heróis, e também símbolo de sua época e da consolidação da cultura geek.
Título: Guerras Secretas
Série: Coleção Marvel
Autor (a): Alex Irvine

Adaptado dos Quadrinhos de Jim Shooter, Mike Zeck e Bob Layton
Editora: Novo Século
Número de Páginas: 352


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O Universo Marvel é imenso, talvez você já tenha notado isso. X-Men, Quarteto Fantástico, Vingadores, Homem-Aranha e tantos outros se encontrando em histórias e mega-sagas é algo totalmente habitual e natural nos dias de hoje em diversas mídias (embora ainda seja um sonho para os que esperam algo parecido nos cinemas). No entanto as coisas nem sempre foram assim: apesar de compartilharem o mesmo o universo poucas vezes esses personagens se cruzavam. Existiam pequenas participações e encontros, mas nada que reunisse a todos eles em torno de uma história. Isso até as Guerras Secretas!
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No "longínquo" ano de 1984 a Marvel preparou uma saga épica que reuniria pela primeira vez múltiplos personagens de seus grupos mais em um ambicioso feito com grandes riscos, mas com um resultado além das expectativas. Guerras Secretas foi inicialmente elaborada como ferramenta de marketing para uma linha de brinquedos, mas graças ao roteiro de Jim Shooter e a arte de Mike Zeck e Bob Layton, ela se tornou algo bem maior. A saga trouxe mudanças significativas para universo Marvel e seus personagens, mas também foi um marco para o mercado de quadrinhos inspirando outras editoras e abrindo a porta para outros eventos de crossover como foi a já falada Guerra Civil.
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É claro, uma saga dessa importância não ficaria restrita ao universo dos quadrinhos. Em 2015 a saga foi adaptada à literatura por Alex Irvine, mesmo autor responsável pelo livro Homem de Ferro - Vírus, e trazido ao Brasil rapidamente pela Editora Novo Século.
A história começa com todos os personagens já transportados através de dois construtos enormes, estruturas colossais que lembram naves, um levando os heróis e outro os vilões. Apesar de estarem espantados e alarmados, ambos os grupos começam a estudar a situação. No lado dos heróis, Reed Richards (Sr. Fantástico) começa imediatamente a acalmar o seu grupo: X-Men, Vingadores, Quarteto Fantástico, Homem-Aranha e Magneto (???); do outro lado, Victor Von Doom (Dr. Destino) faz o mesmo com Ultron, Gangue da Demolição, Encantor, Homem Absorvente, Dr. Octopus, Lagarto, Kang - O Conquistador, Homem-Molecular e Galactus, o Devorador de Mundos.
Momentos após serem transportados eles presenciam algo incrível: bem em sua frente uma galáxia inteira é destruída por um poder desconhecido e descomunal para logo em seguida um imenso mundo ser criado a partir de pedaços de outros mundos, deixando a todos perplexos, menos Galactus. Após presenciarem tais acontecimentos uma luz forte surge no universo, uma poderosa voz ecoa nas mentes de todos: Eu sou do além... Destruam seus inimigos e todos os seus desejos serão realizados... Nenhum de seus sonhos é impossível para mim...
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A voz misteriosa vem de um ser chamado Beyonder, logo reconhecido por Galactus, que imediatamente voa em direção a luz com a intenção de acabar com seus planos, mas é repelido como uma mosca. Todos presenciam o poderoso Galactus ser jogado no planeta como um inseto e logo percebem que terão que lutar em uma guerra onde eles não sabem quem é o verdadeiro inimigo...
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Adaptar a trama de um Quadrinho (uma saga de doze edições, na verdade) para prosa não é algo simples. Como bem falei em outras resenhas da Série Marvel: o reforço visual é elemento essencial para o funcionamento da narrativa nas HQs, e perdê-lo torna mais difícil o trabalho do autor. Como cada mídia possui sua vantagem, evidentemente, um livro possui mais espaço para o descritivo e o psicológico, e tal qual acontece em Guerra Civil.
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Com uma narrativa simples e ágil, segmentada em pequenos capítulos, Alex Irvine aproveita o espaço das páginas para trazer diferentes pontos de visão sobre a situação que afeta heróis e vilões. Essa divisão permite que entendamos as motivações e desejos que movem os personagens que conduzem os pontos mais importantes da trama como o Capitão América, Reed Richard e Doutor Destino. Como deve ter percebido, pelo grande número de personagens envolvidos, muitos personagens envolvidos não recebem tanta projeção ou o foco da trama se perderia, mas a essência de todos eles é respeitada e suas participações fazem diferença (pelo menos para alguns isso é verdade). Embora falhe um pouco na descrição visual dos personagens - certos uniformes são quase impossíveis de descrever, tal qual uma alegoria carnavalesca - o autor consegue trabalhar de forma satisfatória os ambientes e cenas de ação, que são partes tão importantes quanto o psicológico para a imersão na trama. Mesmo assim ainda temos alguns momentos um tanto confusos.

A parte gráfica do livro merece destaque: as ilustrações, desde a capa às reticuladas que permeiam o miolo conferem ao livro um ar de quadrinho clássico e remetem ao clima da época. O Projeto Gráfico e Editoração realizado na edição da Novo Século está, com certeza, muito bonito.
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Guerras Secretasé com certeza uma obra que sintetiza a essência da saga e trás a um público mais amplo este que foi um evento que mudou o mundo dos Super-Heróis da Marvel. Uma história repleta de ação, a cada capítulo uma surpresa e um novo desafio, o livro traz uma aventura que merece ser lida por fãs de quadrinhos no geral, e também para todo entusiasta que passou a gostar mais desse universo a partir dos filmes, pela importância que ela viria a ter no futuro da cronologia, permanecendo, até hoje, como uma das mais importantes da editora.



Vá curtir seu carnaval!!!

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Se veio até esse universo esperando alguma postagem com uma dica trabalhada, uma resenha aprofundada de algum livro ou jogo esqueça. A nossa dica de hoje é simples: vá curtir seu carnaval! Isso mesmo que você leu, vá curtir o seu carnaval! Aproveite esse tempo da maneira que bem entender e curta de montão.
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Se você é habitante do Bookverso, então caia de cara na leitura! Tenho certeza que tem muitos livros e/ou quadrinhos te esperando, mas se quiser algumas sugestões temos várias por aqui.
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Se você é mais do Gameverso, aproveite para ligar sua plataforma de entretenimento digital favorita, ou reunir alguns amigos a mesa para jogar um RPG ou Jogo de Tabuleiro. Talvez algumas das dicas que demos nesses últimos dois anos há de servir, confere aí!
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Se você prefere o Movieverso, prepara os ingressos do cinema, separa seus filmes e seriados favoritos, ou aproveita para explorar o catálogo da Netflix. É tanta coisa para assistir que nossas dicas ficam devendo - e muito - nesse quesito. mesmo assim aqui estão algumas. 
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Talvez você seja do Audioverso e já tenha preparado sua playlist musical ou separado seus podcasts, ou talvez seja do Ilustraveso e prefira apreciar a arte visual estática e estudar algumas técnicas novas de desenho e pintura. Quem sabe, na verdade, você queira mesmo é curtir a festa, aproveitar a fantasia, ou então fazer um pouco de tudo. Eu digo que, seja qual for a sua escolha espero que seja proveitosa e que se divirta ao máximo. E se não der para fazer nada disso seja lá por qual motivo, relaxa: amanhã está logo aí!



Steampunk Ladies: Vingança a Vapor

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Em um mundo dominado pela violência de foras da lei com próteses mecânicas, nenhum homem era páreo para eles. Até que duas mulheres movidas a vingança e a vapor resolvem desafiar esses bandidos metade homens, metade máquinas.
Como saquear um locomotiva blindada considerada indestrutível? O que um dos maiores inventores do país tem a ver com isso? Tudo isso é parte do plano diabólico para o maior roubo de trem da história, orquestrado por Lady Delillah! Mas em seu caminho estão Sue e Rabiosa, mulheres que têm em comum destinos trágicos pela mão da criminosa. Para elas, mais difícil do que evitar este assalto é provar que duas damas podem ser as protagonistas de sua própria história no ambiente hostil do velho oeste.
Título: Steampunk Ladies – Vingança a Vapor
Roteiro: Zé Wellington / Arte: Di Amorim e Wilton Santos / Cores: Ellis Carlos
Editora: Draco
Páginas: 72
Formato: 17 x 24 cm, brochura


O futuro de um passado que nunca se concretizou. Essa talvez seja a explicação mais óbvia e simples do que é o gênero steampunk que cada vez mais ganha terreno em produções nacionais. O steampunk ou ficção retro-futurista é considerado um subgênero da ficção científica caracterizado por exibir uma realidade na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis mudando os rumos da História e a sociedade como conhecemos. Elementos tecnológicos modernos (aviões, computadores...) ocorrem mais cedo do que na História real e são obtidos por meio da ciência já disponível naquela época, essencialmente o motor a vapor, engrenagens e a máquina diferencial. A Revolução Industrial, a Era Vitoriana e praticamente todo o século XIX da História Ocidental são as maiores influências para o gênero que veio a se consolidar como tal somente entre o fim dos anos 1980 e início dos anos 1990 em mídias que vão do cinema, aos quadrinhos e à literatura.
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No Brasil o gênero começa a ganhar força um pouco mais tarde, a partir de 2008 temos a criação do Conselho Steampunk que entre outras coisas divulga, promove e organiza eventos relacionados em todo o País. Especificamente na literatura três grandes obras atualmente compõe o escopo do gênero em território nacional: O Baronato de Shoah: A Canção do Silêncio de José Roberto Vieira, considerado o primeiro romance steampunk nacional e mais recentemente Le Chevalier e a Exposição Universal de A.Z. Cordenonsi e a série Brasiliana Steampunk de Enéias Tavares.
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É seguindo essa vertente que chegamos a Steampunk Ladies. Com roteiro de Zé Wellington e ilustrações de Di Amorim e Wilton Santos, a HQ recentemente publicada pela editora Draco troca a tradicional ambientação vitoriana mesclando os elementos do steampunk à ação e a brutalidade do velho oeste americano e enriquece a obra com a presença e uma forte atuação feminina na história.
Tudo começa quando o bando de ladrões conhecidos como os Irmãos Bolton, munidos de equipamentos mecânicos estranhos e até então nunca visto no Velho Oeste, causa o caos às pequenas cidades ao cometer assaltos ousados aos bancos, chegando a levar os cofres inteiros. Nenhuma arma comum é páreo para a tecnologia que eles usam e logo descobrimos que o cérebro por trás destas investidas criminosas é Lady Delillah. Vão somar forças contra ela e seu bando criminoso duas outras mulheres: Rabiosa e Sue. Em comum elas buscam vingança e serão implacáveis.
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Tanto as protagonistas quanto Lady Delillah são personagens bem construídas, com motivações próprias e independentes que contrariam todas as expectativas de uma ambientação tipicamente machista. Os diálogos e as viradas conduzidas por elas são um brinde à queda dos estereótipos das mocinhas indefesas e submissas e não consigo encontrar palavras que não sejam “elas botam para quebrar” para melhor explicar.
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O roteiro de Zé Wellington propicia uma história bem estruturada, com momentos de flashback bem encaixados que enriquecem a trama principal sem diminuir o ritmo até o derradeiro desfecho que se encerra de maneira satisfatória mas deixando algumas pontas soltas, talvez para serem amarradas num próximo e muito bem-vindo segundo volume. É possível extrair da leitura discussões atuais e pertinentes à nossa contemporaneidade sobretudo da questão feminina e o seu papel na sociedade, a violência, a submissão e o próprio conflito causado por tecnologias novas, superiores e desconhecidas.
Sobre a arte, os traços de Di Amorim e Wilton Santos casam perfeitamente com a atmosfera mista de western e steampunk. As engrenagens e maquinários encontram-se harmonizados com cavalos, desfiladeiros e a aridez típica do Velho Oeste. O único elemento dissonante do todo é a opção por um design mais sexualizado do que prático para as três protagonistas o que infelizmente contradiz o discurso feminista. A obra ganha pontos em outros aspectos como a quadrinização que favorece a leitura propiciando dinamismo tanto para as rápidas cenas de ação quanto para a condução da história em si. A opção estética de não atenuar a violência e a brutalidade traz verossimilhança e causa impacto e indignação no leitor. Destaque também para as cores de Ellis Carlos cuja paleta predominantemente de tons laranja e marrons me remeteu instantaneamente à fotografia dos mais icônicos filmes de faroeste. 
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Steampunk Ladies é um quadrinho nacional de alta qualidade e pode ser encarado como uma excelente porta de entrada para novatos no fantástico mundo da ficção retro-futurista e certamente vai agradar uma gama de públicos variada, dos que gostam de ação e tramas sobre vingança aos fãs de faroeste e a quem quer ler mais histórias sobre emponderamento feminino. Steampunk Ladies entrega tudo isso sem dever em roteiro, arte e edição a títulos estrangeiros.


Ilustraverso: SulaMoon

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Todo mundo ama uma boa capa, um mapa bem feito e ilustrações apaixonantes, sejam elas em livros, grafic novels, guias ilustrados, para usar de papel de parede ou pelo simples prazer de admirar. Porém nem todo mundo costuma dar a valor a pessoa por trás da arte, mas por sorte aqui é diferente. Quem sabe você não descobre aqui a pessoa que vai ser responsável por aquele presente diferenciado ou para concluir/iniciar aquele projeto que está engavetado: uma HQ ou a capa e ilustrações de um bom livro.
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Na sessão Ilustraverso o artista e sua arte tem vez e reconhecimento. A artista da vez é uma ilustradora carioca fã de fantasia medieval, RPG e Videogames. Conheçam o trabalho de SulaMoon!
Ursula Dorada, ou SulaMoon, é uma artista brasileira nascida no Rio de Janeiro, mas que atualmente reside em Porto Alegre trabalhando com publicidade, jogos, e também como freelancer.
A artista trabalha principalmente com o Photoshop e um Intuos 3. Suas peças são 100% digitais, salvo indicação contrária.
Você pode conferir uma amostra da arte aí embaixo e as galerias no Site da Artista, no Facebook, ArtStation, DeviantART e/ou no Instagram. Aos interessados em um contato profissional e em obter mais informações, o contato pode ser feito pelo SulaMoon@gmail.com.

O Fim da Infância

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Nos primeiros anos da Guerra Fria, uma raça intelectual e tecnologicamente superior ao homem desce dos céus para governar a Terra. Diferente do que se poderia imaginar, os invasores não pretendem escravizar a humanidade. Ao contrário, eles acabam conduzindo-a a um período de prosperidade jamais visto, em que não mais existem a fome, a marginalidade, as doenças e a guerra. Benevolentes, parecem querer sinceramente o melhor para os seres humanos. Mas os Senhores Supremos têm suas regras: não é permitido a ninguém conhecê-los, e a exploração do espaço está terminantemente proibida. Como afirma seu enigmático líder, "as estrelas não são para os homens". Com muitas conquistas e poucos focos de resistência, a humanidade capitula diante do invasor. O homem abdica de seu dinamismo e poder criativo e deixa de aspirar a qualquer coisa que não o prazer e o entretenimento. O mundo está em paz, mas um indefinível mal-estar ainda assombra os corações humanos. Para aqueles que resistem, torna-se evidente que os Senhores Supremos têm algo a esconder, que têm um objetivo maior. No transcorrer de duzentos anos de história após sua chegada, alguns de seus segredos serão revelados, outros permanecerão ocultos até que a humanidade esteja pronta. Até que uma missão seja cumprida. Até que a raça humana conheça o destino que lhe foi traçado.
Título: O Fim da Eternidade
Autor: Arthur C. Clarke
Editora: Aleph
Lançamento: 2015
Páginas: 224


Quando no auge da tecnologia e da modernidade a humanidade se prepara para finalmente deixar a superfície da Terra e se lançar ao espaço, naves alienígenas imensas e sofisticadas surgem pairando sobre as principais cidades do mundo. De maneira quase instantânea, todos os governos e a sociedade tomam consciência de que o que quer que eles planejem conosco será feito, cabendo a nós apenas aceitar essa nova condição que nos é imposta unilateralmente. Nossa tecnologia bélica mais sofisticada é inútil contra eles e as suas naves. Felizmente, as criaturas apelidadas como os Senhores Supremos nos tomam como seus protegidos, entregamos a eles um pouco da nossa liberdade, enquanto abraçamos um período de paz mundial e duradoura e experimentamos um desenvolvimento em todas as áreas até então nunca visto antes.
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A forma como essa invasão é conduzida é no mínimo interessante. Nada de atividades hostis, lases e bombas explodindo nossos principais cartões postais. Os Senhores Supremos pacificamente induzem uma profunda mudança na sociedade como a conhecemos, levando a humanidade a uma verdadeira utopia em que os grandes problemas sociais se resolvem, não há mais guerras, não há fome e todos tem a certeza de que poderão vivenciar toda a sua potencialidade humana se assim o desejarem.
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Este é apenas o início d’O Fim da Infância, obra de ficção científica de Arthur C. Clarke, que primeiramente me despertou a curiosidade por sempre ser mencionada como uma crítica mordaz à corrida armamentista entre estadunidenses e soviéticos durante o período da Guerra Fria. Em teoria, uma sociedade livre destes conflitos e portanto sem a necessidade de executar onerosos orçamentos militares teria muito mais recursos para investir no avanço da ciência, da tecnologia e na resolução de graves problemas sociais. Amadureceríamos como sociedade, deixaríamos essa mentalidade infantil e mergulharíamos numa era de progresso e desenvolvimento pleno. Este era o “fim da infância” que eu imaginava, mas o título do livro faz referência a algo muito mais profundo e que só será revelado em suas surpreendentes páginas finais….
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O Fim da Infância se divide em três partes: A Terra e os Senhores Supremos, em que narra a chegada dos Senhores Supremos e os primeiros anos da nova organização mundial oriunda disto, com grande enfoque na relação entre o secretário geral da ONU, Stormgren e o Senhor Supremo Karellen. A segunda parte, A Era de Ouro, já mostra a humanidade vivendo plenamente a utopia, habituada a constante presença dos Senhores Supremos, os graus de felicidade e desenvolvimento em todos os campos são os mais altos de toda a história. Na terceira parte, A Última Geração, são revelados os verdadeiros propósitos dos Senhores Supremos. É a parte mais filosófica e catártica do livro e conduz ao derradeiro desfecho, que tal como o de "2001: Uma Odisseia no Espaço", é perturbador.
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Apesar de datado em alguns aspectos e conceitos, o Fim da Infância ainda conserva excelentes questionamentos que vão desde a forma como encaramos nossa própria relevância num Universo infinito no tempo e no espaço até coisas mais triviais mas vistas aqui sob uma ótica totalmente nova e surpreendente como o misticismo, a submissão, a curiosidade, a religião e as utopias que almejamos para nós mesmos.
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Os personagens não são tão marcantes pois o foco da história é o desenrolar dos eventos, as consequências da chegada dos Senhores Supremos ao longo dos cento e cinquenta anos em que permanecem como "zeladores da humanidade". Mesmo assim você fica curioso com o que vai acontecer com cada um deles tamanha é a capacidade de Clarke em dar verossimilhança a este cenário. Um deles em especial será os nossos olhos, a testemunha que nos levará a conhecer o grande mistério por trás dos Senhores Supremos, quem são e porque eles fazem o que fazem.
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Esta edição da Aleph, além de um prefácio do autor, ainda trás dois extras: o conto “Anjo da Guarda” de 1950 que deu origem à Parte Um de O Fim da Infância e uma versão alternativa do primeiro capítulo reescrita por Clarke em 1989 atualizando-o ao contexto político daquela época.
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É sem dúvida alguma uma obra memorável e impactante. Seu desfecho foi capaz de me deixar incomodado e reflexivo por horas. Clarke não se limita apenas a escrever uma história de ficção científica mas também explora e expande as possibilidades do gênero, subvertendo clichês e criando uma trama única, com forte viés filosófico, que leva o seu leitor a provar a mais doce das utopias e a mais amarga das perdas. Vale muito a leitura!


Star Wars: Um Novo Amanhecer

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Desde os terríveis acontecimentos em STAR WARS – Episódio III: A vingança dos Sith, quando todos os Jedi foram perseguidos e condenados à morte, Kanan Jarrus tem vivido na clandestinidade, evitando criar problemas com o Império. Porém, um embate mortal entre as impiedosas forças imperiais e os revolucionários desesperados se mostra próximo demais e impossível de se ignorar. A honra e o senso de justiça do cavaleiro Jedi despertam, e ele volta à ação em uma batalha de grandes proporções contra o mal. Mas Kanan não vai lutar sozinho. Ele contará com a ajuda de aliados improváveis, incluindo a misteriosa Hera Syndulla – que parece ter suas próprias motivações. Enquanto uma crise de proporções apocalípticas surge no planeta Gorse, o grupo enfrenta as forças mais poderosas da galáxia, em defesa de um mundo e de seu povo. Nesta primeira aventura juntos, os protagonistas da série Rebels conquistam seu espaço entre os maiores heróis da série STAR WARS, rumo à luta contra o Império.
Título: Star Wars: Um Novo Amanhecer
Autor: John Jackson Miller
Editora: Aleph
Número de Páginas: 424


Lançado nos Estados Unidos em setembro de 2014, Star Wars: Um Novo Amanhecer foi primeiro romance integrado ao novo cânone a unir as diferentes mídias sobe direito da Lucasfilm Story Group/Disney e está cronologicamente inserido oito anos depois de Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith; seis anos antes de Star Wars Rebels; 11 anos antes de Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança. Coube a John Jackson Miller a tarefa de dar o pontapé inaugural dessa nova iniciativa, missão que realizou muito bem...
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O lamacento e subdesenvolvido planeta Gorse na Orla Interior e sua lua, Cynda, há tempos vêm servindo como uma grande fonte do mineral torilídio, um mineral essencial para a fabricação de naves de guerra, para o Império. E é lá que trabalha Kanan Jarrus, que usa o emprego e o lar temporários para manter seu disfarce em meio a uma vida de fugitivo errante. Isso é tudo o que lhe restou, desde que as forças imperiais sentenciaram todos os Jedi à morte.
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Tudo parece tranquilo em Cynda, até que uma inspeção imperial surpresa, liderada pelo infame ciborgue Conde Vidian, causa confusão e desespero entre os trabalhadores das mineradoras. Para piorar, uma grande explosão coloca a vida de Kanan em risco e o obriga a usar a Força. Agora, seu único destino parece ser abandonar o sistema de Gorse e tudo o que conheceu por lá.
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Em meio a tudo isso surge Hera Syndulla, uma misteriosa Twi’lek que está tentando colher o máximo de informações possíveis sobre Vidian e desmantelar todo o esquema de exploração imperial que beneficia o Império. Contudo a situação pode ser ainda pior: segundo Skely, um mineiro veterano das Guerras Clônicas e especialista em explosivos, a contínua e crescente atividade explosiva irá levar toda a estrutura de Cynda à destruição, e consequentemente, afetará Gorse também.
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Kanan está decidido a fugir e manter sua vida de eremita. Mas quando o conflito contra o poderoso Império estiver próximo demais das pessoas com quem ele se importa, terá ele coragem de virar as costas a tudo mais uma vez?
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Para quem não sabe John Jackson Miller não é nenhum estreante quando se trata de romances da saga, o autor já havia trabalhado em Star Wars: Kenobi (livro da linha Legends) e teve boa recepção entre os fãs e a crítica. Dessa vez não foi muito diferente.
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Com uma história fechada e um clima mais puxado para o real através de temas como disputas matérias, exploração de trabalho, grades corporações e sabotagem industrial, Jackson consegue mostrar que apesar da aventura sci-fi fantasiosa e combates de blasters e sabres de luz o universo Star Wars é mais vivo e palpável do que parece. Tudo isso sem abrir mão das características clássicas: se você conferir vai encontrar os Stormtroopers, o Império, Rebeldes, a Força e muito mais entre, literalmente, tiro, porrada e bomba.
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Através de uma narrativa leve e fluida, Miller consegue trabalhar na medida certa tanto as descrições quanto as cenas de ação, dando agilidade, mas sem perder o detalhamento essencial para manter o mistério que toma boa parte da história. Assim também consegue trabalhar os personagens, muito embora apesar do aprofundamento muitos continuem com sobras sobre seu passado.
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Por falar neles, a obra está repleta de personagens bacanas, com destaque para a dupla protagonista e o vilão. Kanan inicialmente passa o ar de ser apenas um bon vivant, um jedi que "abdicou" da natureza de seus ensinamentos, a serenidade e elegância dos jedi, e até mesmo a própria Força, por uma vida longe da ameaça do Império. Já Hera é misteriosa e sedutora. Sua motivação não fica clara logo de inicio (e até mesmo no fim um pouco do mistério se mantém), ainda sim a personagem cativa pela determinação. Vidian é cruel, ganancioso, inescrupuloso e um ótimo estrategista, até perder o controle em seus rompantes de raiva.
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Quem acompanha a série animada talvez note uma leve diferença na postura dos personagens em Um Novo Amanhecer. Isso talvez se deva a inexperiência e juventude de Kanan e Hera, mas em certos momentos é difícil acreditar que sejam os mesmos personagens (principalmente esse Kanan tão bonachão). É claro, para quem planeja ter contato com o livro essa questão não será sentida (e não atrapalha conhecer nenhuma das duas obras). Inclusive recomendo muito que conheçam a animação! Alguns dizem que o clima da série é infantil, mas discordo dessa afirmação. Apesar do clima mais leve a Star Wars: Rebels acrescenta muito a essa parte oculta da história.
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Quanto a parte física é difícil não elogiar o trabalho da Aleph. Todo a parte gráfica, desde capa (totalmente nova, diferente da original) até o miolo com as aberturas de capítulos bem trabalhadas e a diagramação simples, porém impecável.
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Star Wars: Um Novo Amanheceré uma obra que traz todo o clima clássico do combate entre rebeldes e Império, mas de uma forma mais contida e local, e sem perder o charme. Juntando isso ao fato de se tratar de uma boa aventura com personagens carismáticos e com certa profundidade tornam-no uma excelente pedida para os fãs do universo Star Wars e também para os não tão fãs adentrarem na literatura que envolve o Universo Expandido Canônico. Dificilmente irá se arrepender de embarcar nessa, isso posso te garantir!


Ilustraverso: Charlie Bowater

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Todo mundo ama uma boa capa, um mapa bem feito e ilustrações apaixonantes, sejam elas em livros, grafic novels, guias ilustrados, para usar de papel de parede ou pelo simples prazer de admirar. Porém nem todo mundo costuma dar a valor a pessoa por trás da arte, mas por sorte aqui é diferente. Quem sabe você não descobre aqui a pessoa que vai ser responsável por aquele presente diferenciado ou para concluir/iniciar aquele projeto que está engavetado: uma HQ ou a capa e ilustrações de um bom livro.
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Na sessão Ilustraverso o artista e sua arte tem vez e reconhecimento. A artista da vez é uma ilustradora Inglesa apaixonada por musica, leitura, fotografia, café e "coisas divertidas". Conheçam a arte de Charlie Bowater!
Nascida no Reino Unido, em 1988, Charlie Bowater fui criado a base dos desenhos animados dos ano 90 e todos da Disney em que eu podia por as mãos. Crescendo eu insisti que um dia eu seria um animador, embora isso mudou um pouco , meu amor pela arte nunca tem!
Atualmente mora no Nordeste do Reino Unido e trabalha como Concept Artist Sênior na empresa Atomhawk Desing. O resto do tempo é ilustrador e doodler de qualquer coisa e tudo o mais.
Projetos: Pottermore - Injustice: Gods Among Us - Project Spark - Dead Island: Riptide - Mortal Kombat 9 - Sonic All Stars Racing - The Realm - Jewel Quest - KLab Mobile Games - Lego
Você pode conferir uma amostra da arte aí embaixo e as galerias no Site da Artista, no Facebook, Etsy, DeviantART e/ou no Instagram. Aos interessados em um contato profissional e em obter mais informações, o contato pode ser feito pelo email charliebowater@hotmail.com.

Audioverso: Orquestra Ouro Preto

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Essa não é uma sessão que dá muito as caras aqui no blog, mas não se assuste se vez ou outra encontrar uma postagem como essa. Já utilizamos esse espaço em outras oportunidades para falarmos de podcasts, mas Universo da música e produções audiofônicas é tão apaixonante quanto o da literatura, do audiovisual e das artes ilustradas, e portanto merece também o seu espaço no Multiverso X.
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Assim como na Ilustraverso, aqui na sessão Audioverso buscamos apresentar novos artistas, dando um pequeno aperitivo daquilo que de melhor eles têm a oferecer, bem como valorizar a sua arte e contribuir para o seu reconhecimento ao indicá-los para um novo público. Hoje, é com um orgulho imenso que falo um pouquinho sobre uma orquestra da minha cidade cujo primoroso trabalho musical e a alta qualidade de suas apresentações, que mesclam erudito e popular, a tem feito despontar tanto no Brasil quanto internacionalmente. Conheçam a Orquestra Ouro Preto!

Criada em 2000 como Orquestra Experimental da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) pelo compositor Rufo Herrera e por Ronaldo Toffolo, a Orquestra Ouro Preto possui 20 integrantes e tem como regente titular o maestro Rodrigo Toffolo. Já se apresentou em diversas cidades brasileiras e em países como Bolívia, Argentina, Portugal, Espanha e Inglaterra.
Seus trabalhos buscam valorizar referências musicais e resgatar uma histórica vocação musical da cidade de Ouro Preto, bem como oferecer uma programação permanente com desenvolvimento de um repertório diversificado em gênero e época objetivando formar e ampliar público.
Com o álbum Latinidade, lançado em 2007 e buscando reforçar a identidade musical latina com enfase na musica de concerto brasileira, a Orquestra recebeu uma indicação ao Grammy Latino daquele mesmo ano.
Em 2015 a Orquestra Ouro Preto recebeu o Prêmio da Música Brasileira, como melhor álbum de MPB de 2014 por Valencianas gravado em parceria com Alceu Valença, no qual homenageia o cantor pernambucano dando a algumas de suas músicas mais populares novos contornos orquestrais. Anunciação, Morena Tropicana, La Belle de Jour, Coração Bobo e Sino de Ouro são algumas delas.
Seus mais recentes trabalhos incluem os álbuns “Oito Estações – Vivaldi e Piazzolla”, que traz uma proposta de diálogo entre o Barroco italiano e a contemporaneidade argentina e “Concertos para Cordas”, que registra parte importante da obra de Vivaldi, até então inédita no Brasil, numa performance vibrante e de excelência musical.
Destaque também para o álbum “The Beatles” lançado em dezembro de 2015 e que traz a tona a universalidade melódica das músicas do quarteto de Liverpool unindo orquestra e rock e reapresentando versões de rara beleza, numa viagem sonora vibrante pela biografia musical dos Beatles, de clássicos como Eleanor Rigby, Hey Jude, Penny Lane, Yesterday, Let It Be e Don’t Let Me Down. O álbum é fruto de uma série de concertos que culminou com uma apresentação em Liverpool, durante a International Beatle Week, em que bandas de diversos países se reúnem na cidade natal dos Beatles para homenageá-los. Aquela foi a primeira vez em que uma orquestra sinfônica se apresentou neste evento.
Para 2016 já foram prometidos o lançamento de um segundo volume do disco Latinidade e a viabilização de novos trabalhos ao lado de artistas como Maria Rita e Antônio Nóbrega.
Você pode conferir alguns dos trabalhos da Orquestra Ouro Preto nos vídeos abaixo e conhecer mais sobre ela visitando o Site Oficial e os perfis no Facebook, Youtube, Soundcloud e Instagram. Os álbuns podem ser adquiridos em formato digital naiTunes e também na Playstore e também estão disponíveis em plataformas de streaming como o Spotfy.



O Castelo das Águias

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Localizado nas Terras Férteis de Athelgard, região habitada por homens e elfos, o Castelo das Águias abriga uma Escola de Magia, onde os aprendizes devem se iniciar nas artes dos bardos e dos saltimbancos antes de qualquer encanto ou ritual. Apesar de sua juventude, Anna de Bryke aceita o desafio de se tornar a nova Mestra de Sagas do Castelo. Aprende os princípios da Magia da Forma e do Pensamento e tem a oportunidade de conhecer pessoas como o idealizador da Escola, Mestre Camdell; Urien, o professor de Música; Lara, uma maga frágil e enigmática, e o austero Kieran de Scyllix, o guardião das águias que mantêm um forte elo místico com os moradores do Castelo. Enquanto se habitua à nova vida e descobre em Kieran um poço de sentimentos confusos e turbulentos, uma exigência do Conselho de Guerra das Terras Férteis põe em risco a vida e a liberdade das águias. Com o apoio de Kieran, Anna lutará para preservá-las, desvendando uma trama de conspiração e segredos que envolvem importantes magos do Castelo.
Título: O Castelo das Águias
Série: Athelgard
Autor: Ana Lúcia Merege
Editora: Draco
Número de Páginas: 192


Fantasia é uma de minhas grandes paixões, se posso dizer assim, não é difícil que um livro do gênero acabe por chamar a minha atenção, seja ele nacional ou estrangeiro. Esse foi o caso de O Castelo das Águias, livro nacional lançado pela Editora Draco, que apesar da demora na fila de leitura (comprei-o em maio de 2013) finalmente pude apreciar a história.
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A história se inicia com a chegada de Anna de Bryke, nossa jovem protagonista, à escola para magos - O Castelo das Águias - para assumir o posto como a nova Mestra das Sagas (algo próximo a uma professora de literatura, mas com mais proximidade da tradição oral). Apesar de conhecer o mundo por canções e histórias - afinal essa é sua profissão - é a primeira vez que a mestiça está saindo de sua tribo, localizada na Floresta do Teixo. Ao chegar lá, ela conhece os outros mestres e alunos e precisa lidar com suas expectativas e inseguranças para se adaptar a sua nova realidade. Anna é uma mulher inteligente e tem o dom da oratória, com isso não demora a fazer amigos e arrumar encrenca.
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E também um pouco mais...
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Ao conhecer Kieran - o Mestre das Águias - um mago sério e reservado com o dobro de sua idade, que como ela é um humano com pouco sangue élfico em uma escola dominada por elfos, um interesse desperta. Paralelo a isso outra trama começa a correr: representantes de cidades aliadas à Vrindavahn do Castelo das Águias, sob a liderança do mago elfo Hillias, querem permissão para levar consigo, permanentemente, algumas das famosas aves da região, que podem ser transformadas temporariamente em armas de guerra através de um encanto conhecido pelo Mestre das Águias e seus discípulos. Kieran não se incomoda em emprestá-las se houver real necessidade, mas recusa-se a cedê-las, pois as águias adoecem e morrem quando se tenta mantê-las como guerreiras longe das águas do Lago Azul. Hillias está, porém, convencido de que será capaz de resolver o problema e se esforça por persuadir o conselho da cidade e conseguir a permissão para testar. Em meio a essa questão Anna é nomeada pelo Mentor da escola para participar do conselho e aplicar seu conhecimento de retórica e literatura aos conselheiros e persuadi-los a recusar o pedido dos aliados.
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Obviamente, essa participação irá ter consequências futuras para Anna, Kieran e as Águias do castelo...
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Ana Lúcia Merege nos apresenta a trama através do ponto da protagonista com uma narrativa sóbria e auto contida, seguindo a personalidade da personagem, mas de forma agradável e fluida, e uma linguagem simples, sem travas na leitura. Junto com a recém-chegada Mestra de Sagas vamos desbravando o cenário descobrindo seus personagens e sendo apresentados aos conflitos. E nos detalhes observados a cada dia se amarram as questões mais importantes. 
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O universo criado pela autora é bastante rico, mas em detrimento da narrativa veloz - que não é um defeito, é claro - ficamos conhecendo apenas uma parcela dele. Em suma: temos o suficiente para não ficarmos perdidos naquela nova realidade, mas ficamos na vontade de desbravá-la mais a fundo, mesmo que fosse através das Sagas contadas por Anna. Durante toda a leitura ansiei entender mais sobre os costumes dos diferentes povos de Athelgard (humanos e elfos), sua mitologia com o panteão politeísta que referencia as entidades Nórdigas e Celtas e também a presença do culto ao Deus Único, e a relação dos personagens com a mesma, pois tudo era-me novo e interessante.
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Isso também interfere um pouco no desenvolvimento da trama, repleta de personagens e pontos interessantes, mas que deixa a impressão de que se houvesse um pouco mais de espaço (ou páginas) poderia ser ainda melhor trabalhada (destaque no AINDA, ok?). Certas questões parecem acontecer de forma mais acelerada para que não se prolongue e atrapalhe o ritmo já apresentado até então, e senti isso no próprio romance vivido pela protagonista.
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Entrando na parte estética do livro não posso deixar de fazer uma confissão: antes mesmo de ler a sinopse do livro, a ilustração de capa produzida pela Carolina Mylius (cujo trabalho merece e irá ganhar uma postagem a parte na coluna Ilustraverso) garantiu a compra do livro. É feio julgar o livro pela capa, eu sei, mas vai dizer isso para alguém tão visual quanto eu! Claro não dá pra deixar de elogiar o trabalho de composição da capa (tipografia e estilização) que casou muito bem com a imagem e o tornou ainda mais chamativo.
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Enfim tenho que dizer que apesar de seus altos e baixos O Castelo das Águias é uma boa obra e que irá te render um bom entretenimento com uma escrita leve e de qualidade. Como disse anteriormente, o universo criado pela autora tem grande potencial e deve ser melhor aprofundado e aproveitado nas sequências e spin-offs (confio nisso). Fica aqui a minha recomendação!



Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida

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Há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante.
Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda a vida humana na terra.
Juntamente com Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino perdido de Atlântida.
Título: Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida
Editora: Verus Editora
Ano: 2011
Autor (a): Eduardo Spohr
Número de páginas: 476


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Após o sucesso de A Batalha do Apocalipse e acompanhar as respostas positivas dos fãs com aquele cenário fantástico, o escritor Eduardo Spohr decidiu expandir sua criação. Porém, diferente do esperado pelos fãs, o autor optou por não continuar o primeiro livro, mas sim criar coisas novas naquele cenário. Então surgiu a série spin-off - Filhos do Éden - e tudo começa em Herdeiros de Atlântida.
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Uma dupla incomum é enviada a terra para trabalhar juntos em uma missão dada pelo Arcanjo Gabriel. Levih, um ofanim (um pacífico anjo da guarda), e Urakin, um querubim (casta de anjos guerreiros), precisam encontrar a capitã rebelde Kaira, uma ishin (casta de anjos que controlam elementos) e concluir a missão dada a ela antes de seu desaparecimento. Mesmo tão diferentes a dupla mantém uma relação bacana e equilibrada. E ao enfrentarem opositores no inicio da jornada descobrem que algo de errado está acontecendo.
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Rachel, uma feliz estudante universitária tem dinheiro, o namorado que sempre desejou, e embora os pais sejam ausentes sua vida é muito boa... Exceto por pesadelos que vem tirando-lhe o sono. Toda sua vida é virada de cabeça para baixo quando Levih e Urakin entram em sua vida para protegê-la de anjos que querem lhe fazer mal e forçá-la a lembrar de quem realmente é para arrancar todas as informações possíveis referentes a sua missão envolta em segredos.
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Para fugir de tudo isso o trio precisa confiar em um querubim exilado chamado Denyel, servo do arcanjo Miguel, um sujeito de caráter questionável, mas que por viver a muito tempo na terra conhece vários segredos que poderão ser úteis para a recuperação de Kaira e a busca por respostas.
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Além da trama principal existe outra trama ocorrendo durante todo o livro, a história do Primeiro Anjo. Contudo esta história "menor" se constrói durante toda a trilogia, adquirindo sentido ao decorrer da série, portanto é um elemento que acrescenta mistério à leitura.


Diferente do primeiro livro do autor que é repleto de explicações e ambientação mais complexa, um livro que precisava apresentar um cenário rico em detalhes e contar uma história, Filhos do Edén tem mais liberdade para desenvolver a trama e os personagens. Cada um dos protagonistas tem características diferentes, mesmo os pertencentes a uma mesma casta, e mais evidente entre os de castas diferentes. Além disso todos os anjos apresentados neste livro são mais humanizados, mais frágeis, em comparação aos poderosos de A Batalha do Apocalipse. Levih é extremamente agradável e social, um personagem carismático e cativante, diferente do rude companheiro Urakin que mais parece uma parede. Kaira é a mais humana do grupo por conta da vida que levou como Rachel. E de frágil se torna forte e determinada no decorrer da história. Denyel é o tipico bad boy de filmes americanos, que por sinal usa como referência para a vida que leva em seu exílio, incluindo cheio de vícios humanos e comportamento duvidoso que algumas mulheres até podem achar sedutor (digamos que Denyel é aquele tipo bom cafajeste). 
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Todo o desenrolar da história lembra muito um roteiro de cinema com ação, aventura, romance, e companheirismo. Tudo sem abandonar a linha principal do livro, o mistério de Kaira e tudo que o envolve. Pode parecer apenas que estou sendo chato como sempre, mas entrar mais profundamente nos detalhes sem estragar a leitura é difícil. Ainda mais quando falamos de algo que gostamos, e Herdeiros de Atlântida é um desses casos. É difícil não gostar de um personagem ou não se chatear com o desfecho de alguns deles. 
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Acredito que posso dizer que Eduardo Spohr tenha evoluído bastante de um livro para o outro na questão de narrativa e apesar de ainda caprichar nos detalhes, principalmente os históricos, a leitura é mais fluida do que em A Batalha do Apocalipse. Esse é um daqueles livros que você pode ler ou presentear alguém sem medo, pois a diversão é garantida, e tenho certeza que tem alguém aí que concorda comigo.
Ps.1: Apesar de, como destaquei no inicio, Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida ser a primeira série spin-off d'A Batalha do Apocalipse não foi a primeira obra escrita pelo autor a compartilhar esse universo, como bem expliquei na resenha de A Torre das Almas, conto que antecede esse livro.
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Ps.2: E pra quem gosta bastante do cenário, vale lembrar que tem uma adaptação bacana d'A Batalha do Apocalipse para o sistema de RPG Defensores de Tóquio 3ª Edição: o 3D&T Alpha. 

A Bela e a Adormecida

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Era o reino mais próximo ao da rainha, em linha reta, como voa o corvo, mas nem os corvos voavam até lá. Você pode achar que conhece esta história. Uma jovem rainha está prestes a se casar. Há anões bons, corajosos e valentes; um castelo envolto em espinhos; e uma princesa enfeitiçada por uma bruxa, segundo dizem os boatos, em um sono eterno. Mas aqui não há ninguém esperando que apareça um nobre príncipe em seu fiel cavalo. Este conto de fadas é tecido com um fio de magia negra, que vira e revira, brilha e reflete. Uma rainha pode acabar se revelando uma heroína, se uma princesa precisar ser salva.                                                                                                                                                                                                    
Título: A Bela e a Adormecida
Editora: Rocco Jovens Leitores
Ano: 2015
Autor: Neil Gaiman - Ilustrador: Chris Riddell
Número de páginas: 72



Muito antes de serem reunidos em famosas coletâneas por escritores e acadêmicos como os Irmãos Grimm e o francês Charles Perrault, os contos de fadas já entretiam platéias das mais diversas idades, perpetuando-se na cultura popular por meio de uma longa tradição oral. O hábito de contar e recontar histórias propiciou inúmeras versões dos contos de fadas ao longo de séculos. E é seguindo e buscando inspiração nesta tradição que Neil Gaiman nos brinda com o seu A Bela e a Adormecida, que mescla elementos clássicos tanto de “A Bela Adormecida” quanto de “Branca de Neve”.
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Esta não é a primeira vez que falo de uma releitura dum conto de fadas por Neil Gaiman e se você acompanha o Multiverso X provavelmente vai se lembrar de João e Maria e é provável também que se lembre de que a minha principal crítica quanto a ela tenha sido a falta de mais da criatividade do autor que eu tanto elogiei em resenhas de outras de suas obras tais como Lugar Nenhum e Os Filhos de Anansi. Pois bem, em A Bela e A Adormecida Gaiman superou minhas expectativas trazendo muito de sua criatividade numa história nova, autêntica e surpreendente!
A história se passa em dois reinos vizinhos cuja fronteira é uma alta cordilheira, tão alta que é intransponível. Apenas os anões com sua predileção natural por cavernas e pelo subterrâneo conseguem cruzá-la e começamos com eles, em busca do mais belo tecido para compor o vestido de casamento da rainha, a Bela que está para se casar em poucos dias. Ao chegarem do outro lado, eles param pra descansar numa taverna onde ouvem relatos estranhos sobre um misterioso fenômeno e uma antiga lenda sobre sono. Aparentemente ao norte, uma onda de sono está fazendo com que todos, pessoas e animais, adormeçam profundamente, e a causa seria um antigo feitiço lançado contra uma jovem princesa, a Adormecida, por uma bruxa má e que agora está se espalhando por toda a parte. Eles voltam e relatam isto a Rainha, que decide adiar o próprio casamento e fazer algo a respeito, antes que a onda de sono chegue a seu reino e seja tarde demais para todos...
A protagonista é sem dúvida a personagem mais interessante. Ela é forte, decidida e como raramente vemos em livros e histórias do gênero, não permite que ninguém faça um trabalho que é seu, impondo sua própria vontade e tomando a iniciativa quando surge um perigo. Os elogios feitos com relação ao protagonismo e a representatividade feminina nesta obra não são exagerados. Diria até que é um bom exemplo de como construir uma personagem feminina marcante e cujo papel esteja longe de ser o do já tão batido clichê da “mocinha indefesa à espera de um herói”.
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O autor foi muito feliz deixando que sua personagem fosse capaz de fazer suas próprias escolhas, aliás este é um dos grandes temas do livro, porque não podemos virar a mesa e nos revoltar contra um destino que nos é imposto mas que não nos fará feliz? No caso da protagonista suas dúvidas residiam num futuro casamento. Ela não queria abrir mão da própria liberdade e abraçou com todas as forças a primeira oportunidade de mudar o próprio destino partindo nessa aventura rumo à outro reino e à maldição mas julgando fazer o que era certo, tanto para si quanto para seu próprio reino.
Neil Gaiman não entrega tudo de mão beijada e deixa muitos detalhes subentendidos em seu texto. Como acontece em outros livros do autor, poucos são os personagens que tem nomes próprios aqui, inclusive as protagonistas e a grande vilã. Mas não é difícil deduzir quem é quem na trama e nem quais eventos ele referência acerca do passado delas durante a leitura. A trama fantasiosa, repleta de magia e mistério prende, encanta e reserva surpresas para qualquer um que já conheça as versões clássicas, que aliás agora parecem muito obsoletas e antiquadas.
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O livro é totalmente ilustrado por Cris Riddell cuja arte também aparece em outras obras de Neil Gaiman tais como “Coraline”, “O Livro do Cemitério” e no vindouro “Felizmente, o Leite…”. A arte de Riddell é extremamente detalhada, com muitas hachuras finas compondo as sombras e os cenários. As únicas cores presentes na obra são o preto, o branco e o dourado, o que ajuda a compor uma atmosfera de sofisticação e realeza. Destaque para as páginas duplas que sempre causam grande impacto visual ao serem viradas após a leitura da última frase da página anterior.
A edição brasileira conta com uma excelente e fluida tradução de Renata Pettengill e foi publicada em novembro de 2015 pelo selo Rocco Jovens Leitores. Vale ressaltar que ela é totalmente fiel ao original da Bloomsbury, o que torna esse exemplar sem dúvida alguma um dos mais belos de qualquer coleção. Desde a jacket em papel vegetal semitransparente, que como um véu parece recobrir a Adormecida num primeiro olhar, passando pela capa-dura fosca em preto e branco até os pequenos detalhes internos, em papel couché brilhante tais como as letras capitulares, os números e as bordas das páginas decorados com arranjos florais e itens como o fuso de fiar, caveiras e teias de aranha, tudo está harmoniosamente encaixado para o deleite do leitor mais exigente.

Deadpool

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Ex-militar e mercenário, Wade Wilson (Ryan Reynolds) é diagnosticado com câncer em estado terminal, porém encontra uma possibilidade de cura em uma sinistra experiência científica. Recuperado, com poderes e um incomum senso de humor, ele torna-se Deadpool e busca vingança contra o homem que destruiu sua vida.
Título: Deadpool
Lançamento/Duração: 2016 - 108 minutos
Gênero: Aventura/Ação/Comédia/Sci-Fi
Direção: Tim Miller
Roteiro: 
 Rhett Reese, Paul Wernick - Baseado no personagem de Rob Liefeld
Elenco: Brianna Hildebrand, Gina Carano, Morena Baccarin, Ryan Reynolds, T. J. Miller, Greg LaSalle, Hugh Scott, Jed Rees, Karan Soni, Leslie Uggams, Michael Benyaer, Rob Liefeld, Stan Lee, Stefan Kapičić


Um personagem amado por muitos - e odiado por outros tantos - por conta de sua constante loucura e histórias repletas de humor, acidez, violência e sua capacidade de romper a quarta parede (falar diretamente com o público). Mas nem sempre foi assim. Ah, não!
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O personagem foi criado nos anos 90, por Rob Liefeld em em uma época em que graças as novas políticas de direitos autorais, recebia-se por personagem criado. Deadpoolé um personagem que com o passar dos anos acumulou vários fãs a medida em que foi trabalhado e retrabalhado por diversos autores que contribuíram para a chegada ao patamar que tem hoje: entre os mais queridos personagens da Marvel. E esses fãs desejaram a chegada do Mercenário Tagarela aos cinemas.
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Suas desastrosa aparição em X-Men Origins: Wolverine quase destruiu esse sonho. Mas graças a uma equipe dedicada e apaixonada - que tinha entre os principais apoiadores o próprio Ryan Reynolds - o personagem ganhou uma nova chance. Uma aposta de baixo orçamento e com carta de liberdade para que a essência do personagem fosse devidamente transmitida nas telonas, e isso significava sangue, palavrões, humor negro e muita loucura. E cara, que filme divertido!



Wade Wilson é uma pessoa "normal", que ganha a vida fazendo trabalhos questionáveis - coff coff mercenário coff coff - e passa as horas de folga no bar do amigo Weasel, onde enche a cara e faz apostas nas brigas que rolam por lá. Ele acaba conhecendo a prostituta Vanessa Carlysle, por quem se apaixona. Mas a encantadora vida de amor e sexo, que parece interminável, sofre uma reviravolta quando Wade é diagnosticado com câncer terminal.
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Sua única chance de sobrevivência se encontra em um experimento para ativar seus possíveis genes mutantes. Sua vida é salva, ele passa a ter agilidade fora do comum e a habilidade de se regenerar, mas os responsáveis pelo procedimento esqueceram de informar dois pequenos detalhes: o corpo de Wade fica completamente deformado e que na verdade a organização pretende usá-lo ou vende-lo como escravo. A partir daí, o personagem começa uma missão de vingança contra o homem que destruiu sua vida.
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Apesar de não parecer Deadpoolé um filme adulto repleto de ação, violência, sexo e muito, muito humor (portanto mães, deixem seus filhos em casa, já me basta o espanto daquelas que estavam na minha sessão quando os protagonistas começam a aparecer transando). Temos que assumir que A trama é praticamente inexistente, falta um avanço além do óbvio (o clichê da mocinha em perigo acontece ¯\_(ツ)_/¯), mas naquilo em que se propõe, ele é assertivo e impecável. Inclusive na adaptação do personagem, com mudanças pouco radicais.
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Deadpool é uma grande comédia de ação e seu principal objetivo é fazer o público rir utilizando suas principais ferramentas: violência, acidez, sexo e referências. E ele faz isso desde o inicio do filme até a cena pós-créditos, nada escapa do humor doentio do Mercenário Tagarela. As referências e piadotas são tantas que acabam tendo diferentes níveis: existem as locais, que fazem maior sentido para quem conhece os Estados Unidos; existem as sobre super-heróis (incluindo o de outras editoras); aquelas sobre a carreira do próprio Ryan Reynolds e suas falhas; sobre o cinema em geral e a cultura pop, e também sobre o próprio filme e o universo dos X-Men, com citações a limitação orçamentária e troca de atores. Tudo é motivo para uma boa piada! E a característica do personagem de quebrar a quarta parede e falar diretamente com o público e fazer menções a acontecimentos fora da realidade imaginária do filme estão presentes, e várias vezes.
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Para acompanhar a bagunçada mente do personagem o filme aposta em uma narrativa não-linear para contar a história. Começa com a principal cena de ação, muito bem coreografada, e a partir daí alterna cenas de flashback para revelar os acontecimentos que levaram a trama até aquele momento. E a forma com que isso ocorreu não foi nem um pouco incômoda!

O elenco entrou totalmente no clima aloprado do filme, principalmente o Reynolds, e todos os personagens, mesmo os mais diferentes, acabaram casando legal com o filme. O núcleo de apoio do herói ajuda a levantar diversas piadas dos mais inesperados tipos, mas vão além de servir de escada. A interação entre eles é muito boa e fundamental. A velha cega Al e seu sarcasmo, Weasel e sua sinceridade, Míssil Adolescente Megassônico e seu mau humor, Colossus - contra-ponto do Deadpoll - com sua bondade e ingenuidade que beiram o cartunesco. Todos estão muito bem.
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Apesar dos restrito orçamento para uma produção envolvendo personagens de quadrinhos, Deadpool consegue driblar esse problema no quesito efeitos visuais. A computação gráfica de nível elevado só não se destaca no filme por a maquiagem conseguir manter também em alto nível dando aos personagens características únicas que vão além da personalidade. Talvez a própria limitação tenha contribuído para que o filme tenha acontecido tão bem nesse quesito, forçando a equipe a trabalhar de forma mais contida e focada no 'menos é mais'. O resultado ficou muito bacana.
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Assim como aconteceu em Guardiões da Galáxia, a trilha sonora praticamente é um personagem a mais na trama. Além de cumprir o papel de compor o momento, contribuindo para o ritmo e desenvolvimento da cena, tanto as tanto as composições originais quanto as música tema casam perfeitamente com o clima da obra. Em vários momentos a trilha é parte integrante das cenas e não apenas um pano de fundo, inclusive gerando situações por causa dela. 
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O filme com certeza absoluta será um dos mais divertidos que irá assistir esse ano, pois consegue dosar perfeitamente ação, "dramas", comédia e aventura sem quebrar ritmo cada qual seu devido momento. Mantendo para o espectador uma experiência extremamente positiva, capaz de agradar pessoas de dos mais variados gostos. Deadpool é diversão descompromissada e garantida, vale a pena conferir a feliz insanidade deste louco anti-herói.



Financiamento Coletivo: Tales of Kurgala

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No princípio Kurgala era mar, e os espíritos de Tiamatu e Abzuku sobre ele pairavam. Seus olhos eram o vento curioso e com a espuma das águas escutavam o mundo. E nada mais além Deles existia, pois assim desejavam.
E então os Quatro Que São Um desceram dos céus.
Titulo: Tales of Kurgala
Produtora: Independente
Criação: Affonso Solano e Banda Marmor
Tipo: Projeto Musical




Quando algumas obras crescem é inevitável que alcancem outras mídias que não a sua de origem. O caminho mais comumente visto é aquele que leva um conteúdo das páginas dos livros para as telas, e não tão raramente o contrário também ocorre. Porém alguns projetos se expandem por caminhos além daqueles mais óbvios.
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Lançado em março de 2013, o Espadachim de Carvão (resenha aqui) em pouco tempo se tornou sucesso de crítica e vendas da Editora Leya, abrindo portas para que a exploração em outras mídias começasse a tomar forma com quadrinhos, estátuas colecionáveis, games e animações sendo anunciados com o lançamento do 2º livro.
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Tales of Kurgala marca a próxima fase do projeto multimídia, com o autor Affonso Solano e o grupo Marmor, unindo-se ao público para transformar o mundo de Kurgala em um fantástico álbum de Ópera Rock com Orquestra, que será composto e produzido de forma exclusiva por um time de músicos de renome nacional e internacional.
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Inspirado em obras conceituais de bandas como Trans-Siberian Orchestra (TSO), Queen, Blind Guardian, Allen/Lande e Avantasia e somado à linguagem musical de John Williams e Hans Zimmer, Tales of Kurgala buscará na cultura musical do oriente médio a fonte das composições que viajarão pelo mundo abandonado pelos Quatro Que São Um, expandindo e complementando a série de livros em um trabalho em conjunto com o autor
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Mas para se tornar realidade o projeto precisa do seu apoio.
O projeto Tales of Kurgala está em financiamento coletivo pelo Kickante (http://kickante.com.br/campanhas/espadachim-de-carvao-tales-of-kurgala), para arrecadar através dos apoios a meta de 100 mil reais. A campanha será do tipo Campanha Flexível, ou seja, durante os 2 meses de campanha o valor total for atingido irá para a produção e todos os apoiadores receberão suas recompensas mesmo que não alcance o total planejado. 
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A campanha vai disponibilizar diferentes níveis de apoios, com valores diferenciados, para atender a todos os interessados. Exemplo: com um apoio de R$ 10 - Seguidor(a) da Palavra - você já leva para casa o Álbum Tales of Kurgala (versão digital em HD). O lançamento - ou seja, a entrega do conteúdo - está previsto como parte integrante do 3º livro da série, em Março de 2017.
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Agora que você já está por dentro de tudo, não esqueça de conferir a página do projeto para descobrir mais informações sobre: quais exatamente são as recompensas disponíveis, detalhes a produção e os envolvidos, quais são os extras, os recursos adicionais, etc. Ah! E da uma conferida no vídeo abaixo!
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Apoie, divulgue e prepare-se para para garantir uma nova dimensão para a sua leitura!



Audioverso: The Baseballs

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Sem dúvidas o universo da música e das produções audiofônicas é tão apaixonante quanto o da literatura, o cinema e as artes ilustradas e portanto também merece seu espaço aqui no Multiverso X. A seção Audioverso é onde buscamos apresentar novos artistas e bandas, dando um pequeno aperitivo daquilo que de melhor eles têm a oferecer, bem como valorizar a sua arte e contribuir para o seu reconhecimento ao indicá-los para um novo público.
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E hoje falaremos de uma banda alemã que bebe em muita nostalgia trazendo à vida versões quase anacronicas de hits atuais da música pop mas com uma roupagem totalmente retrô remetendo a artistas como Elvis Presley e Jerry Lee Lewis e às origens do mais clássico estilo de rock, o rockabilly dos anos 1950 e 1960. Vem comigo!
Formada pelos amigos Sam (Sven Budja), Digger (Rüdiger Brans) e Basti (Sebastian Raetzel) quase que por obra do acaso em Berlin no ano de 2007, a banda cujo nome faz referência ao esporte mais popular nos EUA na década de 1950, já conta com cinco álbuns lançados, incluindo um especial de Natal e um álbum e DVD Ao Vivo. Quem diria que entre as rimas de rap e da melodia quase plastificada do pop atual cabem muito bem três acordes vocais harmoniosos e empolgantes e solos de guitarra acompanhados de bateria e contra-baixo espetaculares e dançantes?
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Seu álbum de estreia, “Strike” de 2009, figurou entre os mais vendidos em países europeus e ganhou o prêmio ECHO na categoria Revelação Nacional na Alemanha. Os singles/covers “Umbrella” de Rihanna e "Hot n Cold" de Katy Perry ainda são os maiores sucessos da banda e possibilitaram um relançamento do álbum em 2010, “Strike Back!”, e uma turnê pela Europa com o novo single “Chasing Cars” original da banda Snow Patrol além de trazer outras cinco músicas inéditas como extras.
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O segundo álbum, “String ‘n’ Stripes”, trouxe uma pegada mais sessentista e é fortemente inspirado na banda “The Beach Boys”. Lançado em 2011, “String ‘n’ Stripes” foi seguido de uma versão “Live” em 2012 disponível também em DVD e trouxe como singles os covers “Candy Shop” de 50 Cent e “Hello” de Martin Solveig, além de versões para “Paparazzi” de Lady Gaga, “Quit Playing Games” dos Backstreet Boys, “Tik Tok” da Ke$ha, “Torn” de Natalie Imbruglia, “I’m Yours” de Jason Mraz, “Bitch” de Meredith Brooks e muitas outras!
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Ainda em 2012, os garotos lançam “Good Ol’ Christmas” um álbum especial de Natal que traz covers de grandes sucessos como “Let It Snow”, “Little Drummer Boy”, “Driving Home For Christmas”, “Rocking Around The Christmas Tree”, “Silent Night” além de canções de autoria própria da banda como “Ring Ring (A Lovely Sound)”, “Dry Your Tears” e “Father To A Child”.
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Em seu trabalho mais recente, “Game Day” de 2014 eles aumentaram consideravelmente a quantidade de composições próprias com faixas como “Let It Go”, “Goodbye Peggy Sue”, “Retrospect”, “My Baby Left me For A DJ”, “Lucky Guy”, “Sun On A Black Sky” e “Mo Hotta Mo Betta”, o primeiro single oficial. Mas a marca registrada do The Baseballs, as covers também estão presentes com sucessos como “Royals” da cantora Lorde, “Video Games“ da Lana Del Rey e “Diamonds” da Rihanna.
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Os garotos da The Baseballs não se limitam a simplesmente cantar e tocar como nos anos efervescentes do rockabilly anos 1950. Eles literalmente entram nos personagens e trazem toda uma estética vintage para o palco e também para as suas roupas, penteados e clipes, sendo boa parte deles em preto e branco, além de terem toda uma preocupação com os objetos em cena: você verá desde lambretas, lanchonetes e eletrodomésticos retrô, até os cinemas drive in e multidões de fãs enlouquecidas no melhor estilo da beatlemania!
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Há a promessa de lançamento de um novo álbum para 2016 e a banda segue fazendo shows principalmente pela Europa e já conta com uma base de fãs organizada no Brasil. Você pode conferir algumas das músicas dos The Baseballs nos vídeos abaixo (ou nos links espalhados no texto) e conhecer mais sobre eles visitando o Site Oficiale seguindo os perfis da banda no Facebook, Youtube, Twitter, Google Pluse Instagram. Os álbuns e singles podem ser adquiridos em formato digital na iTunes e também na Playstore e também estão disponíveis em plataformas de streaming como o Spotfy.



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