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Lançamentos e Cronograma: Jambô Editora

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Março é pra muitos quando o ano realmente começa - em relação a aumento de produção e não a localização espaço-temporal - e para mim isso é bem verdade: é quando começam os lançamentos da Jambô! 
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São poucas as editoras que acompanho de perto todos os lançamentos, mas sem sombra de dúvidas a Jambôé a principal delas - e acho que posso falar também pelo Airechu quanto a isso. E para esse ano a editora promete muitos títulos com uma previsão média de 3 a 5 a lançamentos mensais, entre RPGs, quadrinhos e literatura fantástica. A lista preliminar para o primeiro semestre possui 17 títulos, mas ela pode aumentar. Novos títulos ainda serão anunciados, para todas as linhas, e tanto nacionais quanto importados. 
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Os primeiros lançamentos serão Tormenta Alpha, que combina o cenário de RPG mais jogado do Brasil com o sistema de RPG mais jogado do Brasil, e o Monstronomicon, novo bestiário dos Reinos de Ferro, adaptado para a nova edição do jogo — e fazendo jus ao esmero gráfico dos livros da linha.


Após tantos anos, o maior e mais amado cenário de RPG do Brasil tem um encontro marcado com um velho conhecido: em breve, a pré-venda de Tormenta Alpha, o livro que traz a adaptação do mundo de Arton para 3D&T, estará disponível!
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Em suas 192 páginas, Tormenta Alpha nos guia através desse lugar ao mesmo tempo novo e nostálgico, de poderes usados sem economia ou cerimônia em batalhas espetaculares e destruidoras. Um mundo de heróis incautos e divertidos que vivem as mais insanas aventuras, onde apenas a imaginação é o limite!
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E por falar em limites, se antes havia algo que você não podia fazer em Arton, esqueça. Agora você pode! Nenhum obstáculo é grande demais, nenhum objetivo é impossível. Tornar-se um Protetor do Reino, um Libertador de Valkaria ou um Arquimago? Quem sabe ser o novo Sumo Sacerdote de sua religião? Ou, falando em religião, porque não assumir o manto de Deus Maior?
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Seja viajando pelos reinos enfrentando monstros que assolam vilarejos, seja vagando pelos planos elementais em navios voadores, preparando-se para enfrentar o próprio Nada ou o Vazio, Tormenta Alpha traz oportunidades de aventuras tão variadas que o livro foi dividido em quatro níveis de campanha para abarcar todas elas: Heroica, Épica, Titânica e Divina. Você pode começar em qualquer uma, ou jogar todas, evoluindo seu herói e avançando entre as escalas até alcançar o poder infinito!
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Visitar os planos divinos servindo os deuses — ou os enfrentando. Lutar contra Mestre Arsenal a bordo de um robô gigante — ou deixar essas modernidades de lado e pegar o Kishin no braço. Enfrentar a Tormenta invadindo a Anticriação — ou tornar-se um Lorde, dono de sua própria Área, e lutar contra o mundo. Por mais inusitada que seja a escolha de seus personagens, eles sempre estarão no centro da ação!
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A pré-venda de Tormenta Alpha começa dia 9 de março, no site da loja da Jambô. Mas seja rápido, pois haverá uma versão de luxo com quantidade limitada!
O mais novo suplemento para Reinos de Ferro RPG é nada menos que o Monstronomicon, o famoso tratado do professor Viktor Pendrake, que descreve os monstros e animais mais exóticos do continente de Immoren… e além!
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São quarenta criaturas ricamente ilustradas e com descrições completas para servirem de oponentes formidáveis para heróis e aventuras de todos os níveis. Dos minúsculos (e irritantes) gremlins, que causam confusão e espalham o caos nos gigantes de ferro e outras criações mekânicas, às devastadoras crias dracônicas, abominações a serviço dos imensos lordes dragões, passando pelo caçador totêmico, fantasma pistoleiro, tatzylvorme negro entre outros.
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O suplemento ainda tem as regras para modelos de criatura, que alteram e modificam os monstros, para que o mestre reserve algumas surpresas para seus jogadores.
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Com 96 páginas totalmente coloridas e uma ilustração para cada criatura descrita, o novo Monstronomicon segue a tradição de fabulosos livros de criaturas dos Reinos de Ferro, um suplemento absolutamente imperdível. E o melhor: já está disponível em pré-venda: Físico - Digital - COMBO.

Além dos títulos mostrados acima a editora divulgou uma sequencia de títulos bem interessantes que serão liberados nos próximos meses. São eles:
Livros-Jogos - A Espada do Samurai, O Feiticeiro da Montanha de Fogo 2ª edição, Viver ou Morrer 2ª edição, Culto das Sombras, Guerreiro das Estradas, A Cidadela do Caos 2ª edição
Linha Tormenta -   Só Aventuras Vol. 4, Mundos dos Deuses, Crônicas da Tormenta Vol. 2 (Literatura/Contos).
Quadrinhos - Khalifor Vol. 1, Lizzie Bordello Vol. 2, Rat Queens Vol. 1 (Capa Dura).
RPG - Dragon Age RPG: Livro Básico (Capa Dura) A Patrulha da Noite (Guerra dos Tronos), Crônicas de Nova Memphis (Mega City)
Em resumo: é tanta coisa boa que quero ver é ter dinheiro pra todos T_T. Vou começar pelo meu querido Tormenta Alpha, aguardado a anos por nós fãs. E você, já tem um alvo na mira? Se não conhece na da desse mundo, aproveita a oportunidade e confere nossas postagens. Não vai se arrepender.




Promoção Multiverso X Ano 3

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Chegamos ao fim de mais um ciclo. Encerramos o nosso segundo ano de atividade do Multiverso X com sensação de dever cumprido e um balanço positivo. O #Ano2, ou #SeasonTwo se preferir, foi bom, mas o #AnoTrês promete ser ainda melhor!

Teremos algumas novidades em breve: aumento no número de postagens semanais, um podcast próprio e quem sabe novos tripulantes (o Multiverso X precisa de você, aliste-se já!). Porém nada melhor para comemorar essa passagem do que uma coisa que agrada a todos: sorteio de prêmios! 
Sim, sabemos que é clichê, mas vai dizer que não gosta daquela máxima "o aniversário é nosso, mas quem ganha o presente é você"!? 
Para garantir mais diversidade aos prêmios alguns blogueiros amigos vieram se juntar a nós nessa festa, então as chances de ter de um gênero que goste acaba de crescer ;) (agradeça a eles!). Serão dois kits de livros de gêneros variados, mais um kit especial preparado pela equipe com alguma coisa que lembre nossa essência. Para participar é bem simples, basta seguir o regulamento abaixo e preencher o formulário, há inúmeras chances extras que vão te garantir muitos pontos no sorteio. Cada formulário tem sua própria regra e chances extras, você pode participar de todos, mas será sorteado em apenas um deles, dando chance aos demais participantes. 
– Residir em Território Brasileiro
– Comentar neste post com um e-mail para contato.
– Informar no formulário o nome que usou para comentar no post.
– A promoção começa hoje dia 10/03 e termina às 23:59h do dia 09/04.
– Considere a opção Visitar como Seguir ao que se refere a opção Fã Page.
– O não cumprimento das regras obrigatórias resultará em exclusão do sorteado e o sorteio será refeito.
– Resultado sairá em dois ou três dias após término da promoção.
– Cada blog é responsável pelo seu próprio prêmio.
– O Multiverso X e demais blogs não se responsabilizam por extravios e danos causados pelos correios.
Estátuas de Sal (SKOOB ) - http://www.desbravadordemundos.com.br/
As Aventuras de Pi (SKOOB) - http://www.detudoumpouquinho.com/
Só o Amor Pode Curar - Autografado (SKOOB) - http://www.coisasdemeninas.blog.br/
A Garota da Banda (SKOOB) -  http://blogpapeletas.blogspot.com.br/
Zulu (SKOOB) - http://curtindooslivrosadoidada.blogspot.com.br/
Com Amor, A Garota Chamada Estrela (SKOOB) - http://www.epilogosefinais.com/

Diário de uma Garota Normal (SKOOB) http://conversadelivro.blogspot.com.br/
Ela Quer Te Encontrar e Te Fazer Feliz (SKOOB) - http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
Vango - Entre o Céu e a Terra (SKOOB) - http://topensandoemler.blogspot.com.br/
Morte Invisível (SKOOB) - http://www.multiversox.com.br/
A Mansão do  Inferno (SKOOB) & A Cripta do Feiticeiro (SKOOB) - http://www.minhavelhaestante.com.br/

a Rafflecopter giveaway
Por último, mas não menos importante o kit especial. Quem acompanha o blog sabe que no Multiverso X entre os vários assuntos que abordados alguns são bem constantes e especiais para a equipe. Por isso unimos livros, quadrinhos, RPG e jogos em um kit bacana contendo: o livro O Toque da Vampira + marcadores e primeiros capítulos da série Marvel da Novo Século + Suplemento para Tormenta RPG + PC Game O Desafio dos Deuses + Caneca personalizada Multiverso X

Ilustraverso: Elizabeth Beals

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Todo mundo ama uma boa capa, um mapa bem feito e ilustrações apaixonantes, sejam elas em livros, grafic novels, guias ilustrados, para usar de papel de parede ou pelo simples prazer de admirar. Porém nem todo mundo costuma dar a valor a pessoa por trás da arte, mas por sorte aqui é diferente. Quem sabe você não descobre aqui a pessoa que vai ser responsável por aquele presente diferenciado ou para concluir/iniciar aquele projeto que está engavetado: uma HQ ou a capa e ilustrações de um bom livro.
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Na sessão Ilustraverso o artista e sua arte tem vez e reconhecimento. A artista da vez é uma talentosa ilustradora Americana que ganha a vida com freelancer atendendo tanto a empresas quanto a interessados em ter seu rosto ou vontade imortalizado em seus traços. Conheçam a arte de Elizabeth Beals!
Elizabeth Beals é uma ilustradora com base em Atlanta, Georgia (EUA). Seu trabalho enfatiza fortemente o movimento e composição, sempre evocando uma emoção específica. Utiliza de técnicas tradicionais e digitais em seu portfólio para permitir um novo renascimento de elementos de design clássico, que criam uma nostalgia de movimentos como o Art Nouveau. Isto faz parte de uma interessante combinação de técnica e assunto, como cada peça muitas vezes tem mistério em torno dela.
Beals tem como alguns de seus clientes: Atlanta magazine, Colors Magazine, Machinima Realm, IDW Publishing, INOVA Children's Hospital. Além disso possui alguns trabalhos expostos na Light Grey Art Lab, Rothick Art Haus, Afru Gallery, e na Gallery Le Snoot.
Você pode conferir uma amostra da arte aí embaixo e as galerias no Site da Artista, no Facebook, Youtube, DeviantART, Tumblr e/ou no Instagram. Aos interessados em um contato profissional e em obter mais informações, o contato pode ser feito através da aba disponibilizada em seu site.

A Menina Submersa

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'A Menina Submersa - Memórias'é um verdadeiro conto de fadas, uma história de fantasmas habitada por sereias e licantropos. Mas antes de tudo uma grande história de amor construída como um quebra-cabeça pós-moderno, uma viagem através do labirinto de uma crescente doença mental. Um romance repleto de camadas, mitos e mistério, beleza e horror, em um fluxo de arquétipos que desafiam a primazia do 'real' sobre o 'verdadeiro' e resultam em uma das mais poderosas fantasias dark dos últimos anos. Considerado uma 'obra-prima do terror' da nova geração, o romance é repleto de elementos de realismo mágico e foi indicado a mais de cinco prêmios de literatura fantástica, e vencedor do importante Bram Stoker Awards 2013. A autora se aproxima de grandes nomes como Edgar Allan Poe e HP Lovecraft, que enxergaram o terror em um universo simples e trivial - na rua ao lado ou nas plácidas águas escuras do rio que passa perto de casa -, e sabem que o medo real nos habita. O romance evoca também as obras de Lewis Carrol, Emily Dickinson e a Ofélia, de Hamlet, clássica peça de Shakespeare, além de referências diretas a artistas mulheres que deram um fim trágico à sua existência, como a escritora Virginia Woolf.
Título: A Menina Submersa
Editora: Darkside Books

Autor: Caitlín R. Kiernan
Número de páginas: 320

SKOOB - COMPARE & COMPRE: EDIÇÃO SIMPLES - LIMITED EDITION
LOJA RECOMENDADA: EDIÇÃO SIMPLES - LIMITED EDITION

A Menina Submersa não é um livro fácil de ser comentado seja pela complexidade de sua trama, seja pelos poucos pontos realmente factuais que nos são narrados ou até pelo grande grau de incerteza que ele propositalmente é capaz de imprimir em seu leitor. Tanto é assim que quando me perguntaram sobre o que é o livro e sobre como a sua história se desenrola, tive sérias dificuldades para explicar. Me permito citar a nota de abertura da autora Caitlín R. Kiernan como referência: “ Este livro é o que é, o que significa que ele pode não ser o livro que você espera que seja”. Pois bem, A Menina Submersa foi muito mais do que eu esperava que fosse em todos os sentidos!
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O livro conta a história de India Morgan Phelps, e na verdade ele é o próprio relato desta protagonista que também é pintora e escritora e que sofre de esquizofrenia. Imp, como também é chamada, tenta colocar no papel os temores e fantasmas que a assombram em forma de pensamentos e memórias das quais ela própria não tem certeza se de fato aconteceram ou não. Estes eventos estão diretamente associados ao encontro de Imp com uma outra mulher: Eva Canning, que ora é descrita como um fantasma, um lobo e uma sereia. O surgimento de Eva na vida de Imp e todo um histórico de vida complicado a transtornaram completamente e é com a personagem neste estado que iniciamos a leitura. Mas quando foi mesmo que elas se encontraram? Além de Imp e Eva há ainda Abalyn,a personagem que mais se aproxima do ponto de vista do leitor e que testemunha as particularidades e os surtos de Imp.
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As três principais personagens são todas mulheres e o núcleo de coadjuvantes é quase que inteiramente feminino. Representatividade importa e este certamente é um livro que lida com isso de forma natural e responsável.
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Por ser escrito em forma de memórias e em primeira pessoa, temos muitos fluxos de pensamento e digressões ao longo do livro que não segue uma estrutura linear clara e definida. De fato algumas vezes percebemos vozes dissonantes da própria narradora participando da criação. Caitlín R. Kiernan demonstra uma inegável habilidade para trabalhar com tal quantidade de elementos e um domínio surpreendente dos mesmos no livro.
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Aliás uma característica marcante na história de Imp é a quantidade de referências feitas pela protagonista a obras literárias, sobretudo os contos de fada de Perrault, Andersen, Carroll e Grimm, além de algumas obras de arte e eventos e lugares reais com histórias igualmente assustadoras, tais como o culto da Dália Negra e a Floresta dos Suicidas de Aokigahara no Japão. O texto suscita instantaneamente a curiosidade no leitor e é quase impossível não se deter por alguns instantes na leitura para pesquisar quem são aqueles lugares, autores, artistas e obras. Duas delas em especial evocam em Imp um assombro perturbador e são peça fundamental no desenvolvimento da sua narrativa: “The Drownning Girl” e “Fecunda Ratis”, respectivamente de Phillip George Saltonstall e Albert Perrault. Gostaria de contar o que descobri sobre elas pesquisando enquanto lia, mas não ouso e me recuso a tirar o prazer desta experiência de possíveis futuros leitores. A linha entre ficção e realidade é tão tênue dentro do livro quanto fora dele.
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A Menina Submersa requer um pouco de maturidade e que se compre de antemão a sua premissa para ser apreciado em sua totalidade. A falta de linearidade, as digressões e o final inconclusivo e aberto podem decepcionar alguns leitores. Contudo ao se analisar todo o histórico da protagonista é compreensível a forma e os rumos que a história toma de modo que não ouso tirar pontos dele por isso. Seria extremamente injusto visto que esta é justamente a intenção da sua verdadeira autora, Caitlín R. Kiernan, e apreciei tanto a experiência que terminei a leitura já querendo reler apenas para me sentir novamente imerso nos pensamentos de Imp.
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O interior do livro possui ilustrações e algumas delas coincidem com os momentos mais dramáticos de Imp no livro. A diagramação e a tipografia também variam para destacar os vários recortes que compõem o imenso quebra-cabeças orquestrado por Imp. A edição nacional da Dark Side está disponível em versão brochura e de luxo com capa-dura com tradução de Ana Resende e Carolina Caires Coelho.
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É um livro bem escrito e que foge totalmente dos padrões convencionais dos romances de terror e fantasia. É extremamente rico em elementos fantásticos e em referências literárias e artísticas e consegue prender e cativar seu leitor com o drama psicológico experimentado por Imp em sua mente singularmente complexa e dúbia. A Menina Submersa é a prova de que os nossos maiores medos são aqueles que nós mesmos criamos e cultivamos no âmago da nossa própria psique e é impossível escapar incólume da sua leitura. Recomendo para quem quer sair da mesmice e esteja disposto a mergulhar fundo na mente de uma personagem muito bem construída que lhe dará um vislumbre real e palpável de insanidade. Entre as muitas experiências que a literatura propicia, esta é sem duvida uma das que vale a pena ter.



As Mentiras de Locke Lamora

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Espinho é uma figura lendária: um espadachim imbatível, um especialista em roubos vultosos, um fantasma que atravessa paredes. Metade da excêntrica cidade de Camorr acredita que ele seja um defensor dos pobres, enquanto o restante o considera apenas uma invencionice ridícula.
Franzino, azarado no amor e sem nenhuma habilidade com a espada, Locke Lamora é o homem por trás do fabuloso Espinho, cujas façanhas alcançaram uma fama indesejada. Ele de fato rouba dos ricos (de quem mais valeria a pena roubar?), mas os pobres não veem nem a cor do dinheiro conquistado com os golpes, que vai todo para os bolsos de Locke e de seus comparsas: os Nobres Vigaristas.
O único lar do astuto grupo é o submundo da antiquíssima Camorr, que começa a ser assolado por um misterioso assassino com poder de superar até mesmo o Espinho. Matando líderes de gangues, ele instaura uma guerra clandestina e ameaça mergulhar a cidade em um banho de sangue. Preso em uma armadilha sinistra, Locke e seus amigos terão sua lealdade e inteligência testadas ao máximo e precisarão lutar para sobreviver.
Título: As Mentiras de Locke Lamora
Série: Nobres Vigaristas
Autor: Scott Lynch
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 464

SKOOB - COMPARE & COMPRE - LOJA RECOMENDADA


Quem ousar dizer que inteligência não é atrativa será um(a) grande mentiroso(a)! Sim, sagacidade e astúcia, são encantadoras - principalmente quando usadas em conjunto com charme e elegância - e é por isso que golpistas, canalhas e vigaristas dentro e fora da ficção conseguem seus objetivos, sejam eles quais forem. E com Locke Lamora e seus Nobre Vigaristas não é diferente: é praticamente impossível não se afeiçoar a esse grupo abençoado pelo Guardião Torto.
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Desde muito pequeno Locke Lamora foi um ladrão muito esperto. Sua esperteza levou ao Aliciador, "dono" de uma gangue de órfãos ladrões do Morro das Sombras. Neste local os meninos recebiam treinamento para ser simples larápios, fazendo coisas leves, como roubar algumas moedas ou apenas comida, mas Locke com apenas seis para sete anos, era talentoso demais para aquele local, um pequeno gênio do crime, e deixou o Aliciador tão maluco com suas peripécias, que este homem foi obrigado a vender Locke para o Padre Correntes, alegando que o pequeno “roubava demais”.
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Seu novo tutor, Padre Correntes era sacerdote da Casa de Perelandro, que em devoção a seu deus arrancou os próprios olhos e se prendeu com correntes ao templo, e desde então passa o dia pedindo esmolas e pregando em nome do deus da misericórdia. Porém, Lamora logo descobre que Correntes não é cego e tampouco precisa ficar preso o dia todo. Sacerdote do Treze Sem Nome, deus das Pessoas Certas (cof cof bandidos e golpistas cof cof), ele é na verdade  líder dos Nobres Vigaristas, uma gangue de ladrões que tem como objetivo executar golpes utilizando a inteligência em vez agir com força e truculência. E a partir deste dia Lamora será também um Nobre Vigarista, treinado de modo a ser capaz de assumir qualquer tipo de disfarce para aplicar golpes nos nobres de Camorr.
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Os anos passam, Lamora e os demais garotos se tornaram homens e estão prestes a aplicar mais um de seus engenhosos golpes, desta vez tendo como vítima o nobre Dom Salvara. Porém, em meio à execução de mais esse golpe, coisas estranhas começam a acontecer. Garristas - líderes de gangues - começam a ser assassinados, e fala-se em um misterioso Rei Cinza, que parece oferecer perigo tanto para os ladrões quanto para os nobres. Preso em uma armadilha sinistra, Locke e seus amigos terão sua lealdade e inteligência testadas ao máximo e precisarão lutar para sobreviver.
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Utilizando de interlúdios para intercalar passado e presente, Scott Lynch nos apresenta a Locke Lamora e seus Nobres Vigaristas, através de uma agradável e fluida narrativa em terceira pessoa. O ritmo imposto pelo autor é ágil apesar da grande quantidade de informações que passa a cada página, tornando a leitura agradável. A linguagem mais simples - aí não sei dizer se da obra original ou por escolhas da tradução - também contribui bastante para esse bom andamento da leitura.
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Aliado a isso Lynch aproveita para surpreender o leitor com seus plots, tramas e sub-tramas, e cada informação dada no avançar das páginas pode ser útil para compreensão dos fatos. O autor também trabalha muito bem os personagens e fica difícil na cada novo capítulo não torcer pelos vigaristas e ficar apreensivos com a possibilidade do desastre em seus planos. A inteligência e certa inocência de Locke, a lealdade e força de Jean, a malícia de Calo e Galdo Sanza, e a determinação do animado Pulga, acaba te conquistando em algum momento e duvido que não seja logo nas primeiras páginas.
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Tal qual acontece com os personagens, o cenário rico e desenvolvido é misterioso, envolvente e vivo; não é só repleto de informação para dar grandeza, é repleto de informação para que os detalhes lhe convençam que por mais diferente que aquela realidade lhe pareça, ainda sim seja plenamente palpável. Das vestes a cultura popular com suas datas, festejos e cultos, das bebidas aos pratos que meu paladar não é capaz nem de ao menos supor ser bons ou ruins, tudo te encaminha para uma imersão profunda e encantadora. Principalmente a cidade de Cammor, ambiente principal da trama, que muito me remeteu a uma Itália renascentista fantástica com seus canais como Veneza e as famílias máfia, além de nomenclaturas e termos tão próximos ao da língua da terra da pizza. Ex: Capa (como é chamado o líder da máfia no livro) e Capo ou Capo di tutti capi (expressão utilizada para designar "o chefe de todos os chefes" da máfia siciliana).
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Talvez a inicial falta de ação e o foco no desenvolvimento de uma trama mental, voltada para o treinamento do jovem e seus golpes elaborados (sempre baseados na enganação e trapaça) acabem por desagradar alguns tipos de leitor. Não é que a trama seja seja parada, muito pelo contrário, mas quem não tem paciência certamente terá problemas. Além disso, a composição com letras pequenas e a diagramação com margens menores em alguns momentos corroboram para essa falsa impressão de lentidão. Sabendo disso pense que talvez o livro fosse ter mais páginas e portanto, seria mais caro.
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Não preciso dizer que a riqueza de detalhes da obra me ganhou completamente, muito menos dizer que acompanhar o desenvolvimento do protagonista é algo extremamente prazeroso. A verdade é que toda a história do sagaz Locke Lamora é tão boa que mesmo se tratando de uma história extensa a vemos passar rápido enquanto mergulhamos nos detalhes imersivos daquele universo. Mas o melhor é saber que a história continua e que mais respostas dadas nas sequências. Concordo plenamente com as palavras de George R.R. Martin ao dizer que As Mentiras de Locke Lamora é uma história original, vigorosa e arrebatadora de uma brilhante e nova voz da ficção fantástica. Scott Lynch está de parabéns pelo excepcional romance de estreia. 
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PS.: A capa original - a utilizada na edição nacional pela Arqueiro - já é bonita, mas durante a pesquisa outras três me chamaram bastante atenção e gostaria de compartilhar com vocês. São elas: a Francesa, a Japonesa e a Taiwanesa.






Audioverso: Pentatonix

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Essa não é uma sessão que dá muito as caras aqui no blog, mas não se assuste se vez ou outra encontrar uma postagem como essa. Já utilizamos esse espaço em outras oportunidades para falarmos de podcasts, mas Universo da música e produções audiofônicas é tão apaixonante quanto o da literatura, do audiovisual e das artes ilustradas, e portanto merece também o seu espaço no Multiverso X.
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Tal qual na sessão Ilustraverso o artista e sua arte tem vez e reconhecimento aqui na Audioverso. O artista é na verdade um quinteto vocal que ganhou muita popularidade ao vencer um programa na TV americana. Conheçam o trabalho do Pentatonix!

Pentatonix é um grupo estadunidense a cappella composto por cinco vocalistas: Scott Hoying, Kirstin "Kirstie" Maldonado, Mitchell "Mitch" Grassi, Avriel "Avi" Kaplan e Kevin "KO" Olusola, formado na cidade de Arlington, Texas. O grupo venceu a terceira temporada do programa The Sing-Off, da rede de televisão norte-americana NBC em 2011, cantando um arranjo a cappella da canção "Eye of the Tiger", originalmente gravada pela banda de rock Survivor como sua canção da vitória. O Pentatonix ganhou US$200.000 e um contrato de gravação com a Sony. Seu EP de estréia saiu em 2012, PTX Vol. 1, alcançou o 14º lugar na Billboard 200, e sua versão de 2013, PTX Vol. 2, estreou em 10º lugar na Billboard 200. Eles já venderam mais de 500.000 cópias.
O trabalho do grupo já lhes rendeu diversas indicações e vitórias em premiações de importância internacional, sendo talvez o principal o Grammy de Melhor Arranjo Instrumental ou A Cappella em 2015 e 2016.
A popularidade do grupo é tamanha que alguns críticos afirmam que o Pentatonix ajudou a empurrar o estilo A Cappella ainda mais para o pop e para os holofotes. O canal do no Youtube já tem mais de 10 milhões de inscritos e quase 1 bilhão e meio de visualizações. Pouca coisa, né?
Você pode conferir uma amostra do trabalho do grupo aí embaixo e mais no Youtube e também no Spotfy.



Antologia da Literatura Fantástica

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Esta antologia organizada por Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares e Silvina Ocampo reúne desde estrelas da literatura fantástica, como Kafka, Julio Cortázar e Guy de Maupassant, até autores pouco conhecidos, como o chinês Tzu Chuang. Fiel à escolha editorial dos organizadores, os 75 contos foram traduzidos para o português direto do espanhol, como na primeira edição espanhola, visando reforçar o conceito da seleção de textos feita pelo trio. A obra conta ainda com textos de apoio do tradutor Walter Carlos Costa e da veterana Ursula le Guin, célebre autora norte-americana de ficção científica.                                                                                                                                                                                                                                            
Título: Antologia da Literatura Fantástica
Editora: Cosac Naify

Autor: Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares e Silvina Ocampo
Número de páginas: 448

Fruto da paixão de três expoentes da literatura argentina, A Antologia da Literatura Fantástica reúne uma fascinante coleção de 75 contos, trechos de peças e romances que propiciam ao leitor um vislumbre amplo e abrangente deste gênero literário que segundo o próprio Casares, ainda no Prólogo, antecede a própria escrita: “Antigas como o medo, as ficções fantásticas são anteriores às letras. As assombrações povoam todas as literaturas: estão no Avesta, na Bíblia, em Homero, no Livro das Mil e uma Noites. Talvez os primeiros especialistas no gênero tenham sido os chineses. O admirável Hong Lou Meng (O sonho do aposento vermelho), e também romances eróticos, como Jin Ping Mei (Flor de ameixa no vaso de ouro) e Shui Hu Chuan (Na margem da água), e até mesmo os livros de filosofia são ricos em fantasmas e sonhos.”
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A história da origem desta Antologia por si só já é um chamarisco a parte. Certa vez reunidos, os escritores e amigos Adolfo Bioy Casares, Jorge Luis Borges e Silvina Ocampo discutiam quais os seus contos fantásticos preferidos, até que algum deles teve a ideia de reuni-los numa antologia apenas pelo prazer de conceber, em sua opinião, um bom livro. Eles levaram a ideia adiante, e mesmo que esta não fosse a intenção inicial, publicaram a sua primeira edição em 1940 e desde então a Antologia da Literatura Fantástica se consolidou como um clássico das Letras hispânico, recebendo anos mais tarde novos contos em sua versão definitiva, publicada como uma segunda edição em 1965.
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Esta edição brasileira conta com o capricho e esmero que fizeram da editora Cosac Naify um ícone no mercado editorial nacional. O livro é muito bem revisado e acabado, com capa-dura e um projeto gráfico primoroso, conta com margens e fontes em azul-marinho sobre papel pólen nas páginas internas. Cada conto ou trecho é acompanhado de uma pequena biografia e bibliografia resumidas de seu autor e a tradução de Josely Viana Baptista foi feita diretamente do espanhol, tendo como fonte a segunda edição da Antologia, respeitando a poética e a vontade de seus autores.
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Grande parte da importância e relevância desta obra é ressaltada nos excelentes Posfácio de Walter Carlos Costa, que discute o impacto da Antologia na academia de Letras e como esta obra serviu de base para estudos acadêmicos de um gênero literário quase sempre relegado a segundo plano, e de Ursula K. Le Guin, que discute o papel da fantasia na literatura, não como mero escapismo da realidade mas como representação precisa dos anseios da própria realidade na qual se inserem autor e sociedade, opinião também partilhada por J. R. R. Tolkien em seu Árvore e Folha.
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Dentre os 75 contos e trechos que compõe a Antologia da Literatura Fantástica um número considerável deles foram para mim excepcionais seja pelas suas premissas inusitadas, pelo desenlace final surpreendente ou pela forma magistral como foram aos poucos construídos. Há sim muitos contos medianos nela e em alguns você talvez nem note nada muito especial mas a maioria é capaz de propiciar ao leitor os momentos certos de surpresa e virada em seu desenvolvimento colocando-se entre o muito bom e o ótimo em minha avaliação geral.
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Chama a atenção a quantidade de contos orientais e a forte presença de escritores latinos, bem como a ausência de um representante brasileiro e a pequena presença de autores europeus e norte-americanos. Variados também são os formatos dos contos: temos desde pequenos trechos de obras maiores, de peças de teatro, anedotas, e contos de um parágrafo apenas até pequenas epopeias de 40 páginas inteiras. Os contos se diferem bastante também em suas temáticas. Nada do tão popular capa, espada e magia atuais, muitos deles tratam do sobrenatural quase corriqueiro e cotidiano, de fantasmas, sonhos, transformação e metamorfose, até as fábulas de animais e as presenças quase universais de deuses e diabos. É extremamente válida a oportunidade de ler tantos e tão variados contos reunidos numa obra como esta.
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Como toda antologia, ela é ótima para te apresentar novos autores e te faz ter contato com histórias que fogem do convencional e te tiram da sua zona de conforto. Foi por meio dela que tive meu primeiro contato com textos de grandes nomes da literatura como Edgar Allan Poe, Franz Kafka, James Joyce e Julio Cortázar. Pude revisitar alguns autores já conhecidos como Júlio Verne, H. G. Wells e Lewis Carroll. E também me foram apresentados alguns novos tais como Rudyard Kipling, Elena Garro, Max Beerbohm, Santiago Dabove e Fernández Macedônio que respectivamente com seus contos “O Conto Mais Belo do Mundo”, “Um Lar Sólido”, “Enoch Soames”, “Ser Pó” e “Tantália” me deixaram ávido por ler mais de suas obras tamanha fascinação e impacto me causaram.
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A Antologia da Literatura Fantástica não apenas constitui um excelente amostrado do gênero fantástico, como também contribui para expandir os limites deste gênero cujas possibilidades agora me parecem ser maiores do que nunca. É uma fascinante viagem de conhecimento e prazer absolutamente indispensável para os aficionados por literatura fantástica e porque não, para os amantes da boa literatura.


25 de Março! Dia de Ler Tolkien - #TolkienReadingDay

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Já é tradição entre os fãs de J. R. R. Tolkien, reservar alguns minutos do dia 25 de Março para ler algum trecho das obras deste autor. A data marca a Queda de Sauron e o Fim da Guerra do Anel como visto na trilogia O Senhor dos Anéis.
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O Dia de Ler Tolkien é organizado pela Tolkien Society desde 2003 e incentiva os fãs a celebrarem e promoverem a vida e a obra de J. R. R. Tolkien lendo algumas de suas passagens favoritas. A Tolkien Society encoraja ainda que museus, livrarias e escolas realizem os seus próprios eventos de leitura e discussão das obras do Professor por todo o mundo.

“Ser apanhado na juventude por 1914 não foi uma experiência menos terrível do que ficar envolvido com 1939 e os anos seguintes. Em 1918, todos os meus amigos íntimos, com a exceção de um, estavam mortos. — J.R.R. Tolkien, no Prefácio de O Senhor dos Anéis.
Todo ano também é escolhido um tema para ser observado e discutido mais a fundo e o de 2016 é “Vida, Morte, e Imortalidade”. Este ano marca o centésimo aniversário da Batalha do Somme, ainda durante a Primeira Guerra Mundial, na qual Tolkien lutou e sobreviveu servindo o Exército Britânico. Contudo durante essa batalha ele perdeu um de seus grandes amigos, Rob Gilson. Posteriormente a guerra também levaria G. B. Smith. Ambos eram integrantes da primeira sociedade literária da qual Tolkien fizera parte, a Tea Club Barrowian Society (T.C.B.S.). Estes fatos, sem dúvidas, contribuíram significativamente para dar forma as perspectivas de Tolkien sobre a vida e a morte, a mortalidade e a imortalidade como largamente pode ser visto em todo o legendarium da Terra-Média.
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O tema é amplo e pode fornecer ricos debates com as mais variadas respostas seja pelas inumeráveis raças que povoam a Terra-Média (humanos, hobbits, elfos, anões, ents, valar, orcs...), o próprio tempo e o espaço (idade, região...), a suposta longevidade, que muitas vezes pode ser frustrada por vários motivos inclusive partir numa aventura com um mago que bate a sua porta. Deixe a imaginação voar!
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Jogos de RPG, tanto de mesa quanto online e os filmes de Peter Jackson também são opções válidas para celebrar a obra de Tolkien, que há muito deixou as páginas dos livros para ganhar vida em outras mídias, e podem funcionar igualmente para despertar o interesse e permitir que se aprofunde ainda mais no fascinante universo de fantasia tolkieniano.
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Há diversos livros de Tolkien disponíveis no Brasil e as opções de leitura são as mais variadas possíveis, desde o trio básico: O Hobbit, O Senhor dos Anéis (A Sociedade do Anel, As Duas Torres, O Retorno do Rei) e O Silmarillion, até os que se aprofundam na mitologia da Terra-Média: Os Filhos de Húrin, Contos Inacabados, A Última Canção de Bilbo, As Aventuras de Tom Bombadil, os livros infanto-juvenis e de contos: Mestre Gil de Ham, Mr. Bliss, Árvore e Folha, Ferreiro de Bosque Grande, Roverandom, As Cartas do Papai Noel, além dos trabalhos acadêmicos: A Queda de Artur, Sigurd e Gudrún, Beowulf e das cartas, biografias, atlas e ensaios de críticos sobre as obras do Professor. A data também pode servir de estimulo para uma releitura completa ou marcar o início da leitura de uma obra que ainda lhe seja inédita.
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Compartilhe conosco e com o mundo o que você vai estar lendo neste dia, comente sobre os seus trechos favoritos, debata sobre os livros e as histórias com os amigos e ajude a espalhar a tradição no Twitter, Instagram, Facebook e demais redes sociais com as hashtags #TolkienReadingDay e #DiaDeLerTolkien. É altamente recomendável acompanhar também as atividades das Tocas do Conselho Branco, do Tolkien Brasil e do Valinor, as maiores referências em Tolkien no Brasil.
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Nestes tempos conturbados, é sempre bom relembrar:
Muitos que vivem merecem a morte. E alguns que morrem merecem viver. Você pode dar-lhes vida? Então não seja tão ávido para julgar e condenar alguém à morte. — Gandalf, o Cinzento em A Sociedade do Anel de J.R.R. Tolkien.




Financiamento Coletivo: Os Reinos de Drunagor

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Eras atrás, um poderoso dragão chamado Drunagor se declarou rei de tudo o que existia e iniciou seus planos de conquista. Fogo, magia e sangue forjaram um continente de escravos presos as correntes do medo e da desesperança. Nada parecia detê-lo até que um dia o grande dragão morreu naturalmente, lançando uma última maldição sobre os reinos de Drunagor: toda a magia ancestral contida em seu colossal corpanzil se espalhou pelo mundo dando origem a incontáveis monstros hediondos bem como a poderosos artefatos.
Os recém-libertados reinos enviaram seus mais capacitados comandantes a um conselho para decidir o futuro de seus povos, mas a ambição e cobiça de cada um fez com que ninguém chegasse a um acordo sobre como dividiriam o lendário tesouro de Drunagor e os vastos territórios por ele conquistados. Naquele momento, os elfos foram os primeiros a declarar guerra aos demais reinos, mas quem deu o primeiro golpe foram os humanos que mataram o comandante Orc em pleno conselho. Desde aquele dia, uma longa guerra entre Os Reinos de Drunagor se estabeleceu e seu vencedor irá ditar o destino de todos...
Titulo: Os Reinos de Drunagor
Produtora: Histeria Games & Taberna do Dragão
Criação: Daniel Alves e Eduardo Cavalcante.
Tipo: Board Game - Table Top (Estilo Eurogame)


O mais novo jogo de autoria do Game Designer Daniel Alves - dessa vez em parceria com Eduardo Cavalcante - e da produtora Histeria Games em parceria com a Taberna do Dragão promete ser mais um grande sucesso. Quem acompanha o mercado nacional de Boardgames sabe que esses nomes estão intimamente ligados a bons jogos, campanhas de grande arrecadação e qualidade no produto final!
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Para quem não conhece, o primeiro projeto de Daniel Alves, Masmorra de Dados, foi lançado em financiamento coletivo no ano de 2014, alcançando a marca de mais de 1.000 apoiadores, tendo o jogo financiado nos primeiros 2 dias, contando com 54 metas extras de apoio batidas e arrecadados pouco mais de R$ 240 mil ao longo dos 60 dias disponíveis na campanha. Caçadores da Galáxia - projeto lançado em 2015 - conseguiu arrecadar a meta de  R$ 25 mil em MENOS DE 30 MINUTOS de financiamento, e por fim chegou a marca de mais de 1.000 apoiadores e  pouco mais de R$ 215 mil arrecadados. Eu fui um dos que apoiou ambos os projetos e não me arrependo. :)
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Esses números corroboram para um atestado de confiabilidade e qualidade da marca, o que dá mais segurança para apoiadores de primeira viagem poderem apostar sem medo. Você deve estar se perguntando: mas e o jogo novo será que vale a pena? Só vamos saber conhecendo-o.



Os Reinos de Drunagor é um jogo de tabuleiro para 2 a 4 jogadores de construção de sua civilização através das cartas de cada reino e se fortificar para melhor enfrentar os perigos do mundo e também seus oponentes. Com seleção de ações turno a turno durante 6 rodadas completas, os jogadores deverão tomar as melhores decisões para conseguir juntar a maior quantidade de pontos de vitória. Cada reino possui um baralho singular e único, tornando o jogo único quando cada jogador escolhe uma raça diferente. Uma partida de 4 jogadores possui uma duração de 60 minutos aproximadamente.
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Cada jogador deve escolher dentre os bravos comandantes de seus reinos e se prepararem para as rodadas a seguir de muitas batalhas e movimentos estratégicos em um tabuleiro modular aonde cada partida lhe proporcionará recursos diferentes para serem coletados para sua civilização.
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Cada terreno possui tipos de recurso que poderão ser coletados até se exaurirem deixando cada vez o mapa menor, forçando o conflito entre os reinos.
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Cada jogador no início da partida recebe um baralho com as suas possíveis construções. Basta coletar os recursos necessários e gastar uma ação de construção para ativá-las em sua área de jogo e ganhar o benefício de cada carta, que pode ser instantâneo, durar a partida toda ou dar pontos de vitória adicionais ao fim do jogo.


O projeto do jogo Os Reinos de Drunagor entra em financiamento coletivo pelo Kickante (http://www.kickante.com.br/campanhas/os-reinos-de-drunagor), para arrecadar através dos apoios dos gamers e entusiastas, a meta de 50 mil reais. A campanha será do tipo 'tudo ou nada', ou seja, se durante os 2 meses de campanha o valor total for atingido (algo que duvido muito devido ao retrospecto dos produtores), o jogo irá para a produção e todos os apoiadores receberão suas recompensas. Caso a meta não seja atingida, todos recebem de volta o valor investido.
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A campanha vai disponibilizar tipos diferentes de apoios, com valores diferenciados, para atender a jogadores e logistas. Ainda serão disponibilizados conteúdos extras, com valores à parte como expansão e novos reinos, ou melhorias no conteúdo mediante o alcance de metas estendidas. Para facilitar o controle do envio dos jogos para cada apoiador, foi criada uma nova campanha para o frete, agilizando assim toda a conferência e status dos envios. TODOS os apoiadores deverão efetuar além do seu apoio nessa campanha, o apoio na campanha de frete separada entrando no link abaixo que levará você para uma para o pagamento de frete de acordo com o seu estado.
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Você pode conferir o vídeo abaixo feito pelo pessoal do Bafo do Dragão e ver com o jogo funciona na prática. Não esqueça de conferir a página do projeto para descobrir mais informações sobre o jogo: quais exatamente são as recompensas, detalhes sobre como jogar, quais são os extras, os recursos adicionais, etc.
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Apoie, divulgue e construa seu Reino da maneira mais efetiva para que você possa melhor combater seus rivais nas terras ermas dos Reinos de Drunagor!


Ferreiro de Bosque Grande

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A cada vinte e quatro anos, na aldeia de Bosque Grande, comemorava-se o Banquete das Boas Crianças. Era uma ocasião muito especial, e para celebrá-la era preparado um Grande Bolo, para alimentar as vinte e quatro crianças convidadas. O bolo era bem doce e saboroso, totalmente coberto de glacê de açúcar. Mas lá dentro havia alguns ingredientes muito estranhos, e quem engolisse algum deles obteria o dom de entrar na Terra-Fada...
Está história fascinante de um andarilho que encontra o caminho para o perigoso reino da Terra-Fada está sendo publicada pela primeira vez no Brasil. Esta edição inclui um manuscrito do primitivo rascunho de Tolkien para a história, as ilustrações originais de Pauline Baynes, notas sobre a gênese, a cronologia e o final alternativo da história, e um longo ensaio sobre a natureza da Terra-Fada, tudo inédito até agora.
Estão contidas em Ferreiro de Bosque Grande muitas ligações interessantes com o mundo da Terra-média e também com os demais contos de Tolkien, e nesta “edição ampliada” o leitor finalmente descobrirá a história completa por trás desta importante peça de ficção breve.
Título: Ferreiro de Bosque Grande
Editora: WMF Martins Fontes

Autor: J.R.R. Tolkien
Número de páginas: 178

Hoje é Dia de Ler Tolkien e nada melhor do que aproveitar a data para indicar aqui uma de suas obras. Ferreiro de Bosque Grande foi o último conto publicado pelo autor ainda em vida, em 1967 e teve uma gênese no mínimo curiosa. Enquanto escrevia uma apresentação para uma nova edição do conto de fadas The Golden Key de George Mac Donald, ele percebeu que o exemplo que usava para ilustrar um de seus argumentos havia ganhado vida própria. Tolkien então decidiu deixar que a coisa crescesse, trabalhando no que viria a se tornar este conto por cerca de três anos até finalmente vir a publicá-lo.
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O conto se passa em Bosque Grande, um pequeno e pacato vilarejo medieval reconhecido pela capacidade e talento de seus moradores, sendo boa parte deles artificies. Um deles tinha papel de suma importância no cotidiano de Bosque Grande, o Mestre-Cuca. A ele recaia a responsabilidade de preparar a comida para todos os eventos sociais ali organizados sendo um destes o aguardado Banquete das Boas Crianças que só era realizado a cada 24 anos. Para marcar uma ocasião tão rara e especial um Grande Bolo deveria ser preparado pelo Mestre-Cuca e ser servido a 24 crianças da vila. O Grande Bolo deveria ser a prova definitiva e o desafio máximo para o Mestre-Cuca, a sua obra prima culinária a ser lembrada por todos pelos próximos anos até um novo Festival.
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Noques, o atual Mestre-Cuca de Bosque Grande, não era um dos mais talentosos e tampouco um dos mais bem dispostos a ocupar o cargo. Boa parte do serviço era desempenhado na verdade pelo seu Aprendiz, mas com a iminente chegada do Festival eles começam a trabalhar nos preparativos para o Grande Bolo. Noques era orgulhoso e tinha um trunfo guardado na manga. No recheio do bolo colocou um ingrediente secreto, recém-descoberto na dispensa da cozinha. E aí chegamos ao Ferreiro referenciado no título do livro, que começa a sua história como uma das 24 crianças participantes do Banquete daquele ano. Ao provar o pedaço do Grande Bolo com o ingrediente secreto ele é agraciado com uma espécie de autorização para adentrar a Terra-Fada. A história então vai se construindo ao longo de alguns anos e de uma forma tão bem arquitetada que se eu não me deter por aqui vou acabar por recontá-la de maneira simplista.
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O conto é entremeado de belas ilustrações de Pauline Baynes que me remeteram instantaneamente às iluminuras medievais casando muito bem com toda a ambientação da história. A artista foi amiga pessoal de Tolkien e também é conhecida por ter produzido as ilustrações e mapas originais da série As Crônicas de Nárnia de C. S. Lewis. A edição nacional de Ferreiro de Bosque Grande tem por base a versão extendida organizada pela pesquisadora Verelyn Flieger publicada em 2005 na Inglaterra, e chegou as livrarias em dezembro de 2015 pela WMF Martins Fontes, seguindo o padrão de qualidade das outras obras de Tolkien publicadas pela casa. Exceto pela tipografia, a capa quase minimalista, com uma das ilustrações de Pauline sobre fundo preto, é idêntica a da primeira edição britânica de 1967 e a tradução ficou a cargo do especialista Ronald Eduard Kyrmse, responsável também pelas traduções de quase toda a bibliografia de Tolkien disponível em língua portuguesa.
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Apesar de partir de premissas simples o conto abre possibilidades interpretativas imensas e muitos dos tópicos são discutidos no excelente conteúdo extra presente no livro. Particularmente destaco o tema da renúncia experimentado por Ferreiro. Assim como ele, todos nós em algum momento somos impelidos a abdicar dos nossos Paraísos, ou Terras-Fada, cedendo nosso lugar e privilégios para que outros também possam usufruir deles. Aceitar e seguir adiante requer maturidade e pode ser mais difícil do que parece a primeira vista. A incapacidade de se deixar encantar de Noques é outro aspecto fundamental da trama e o vejo sempre que ligamos nosso “piloto automático”, deixando que a vida passe sem darmos atenção a coisas simples mas que a tornariam muito mais saborosa, tal qual as miudezas escondidas no tradicional bolo de Bosque Grande. Há ainda a organização social medieval daquela pequena comunidade, pautada basicamente pelas funções que os indivíduos desempenham nela. Uns são Ferreiros, outros Artífices, outros Tecelões e há a figura do Confeiteiro, que é de suma importância para a coesão e unidade daquele vilarejo. Todos estes papéis são amplamente debatidos por Tolkien posteriormente e é fascinante vê-lo argumentando sobre cada aspecto da vida em Bosque Grande.
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O conto em si ocupa apenas uma pequena parte, cerca de um terço, de todo o livro que é então complementado por extras que enriquecem muito a experiencia de leitura. Há desde um posfácio de Verelyn Flieger em que ela compara e relaciona este conto às outras obras de Tolkien, citando fatos e materiais originais além de discorrer sobre as críticas feitas na época de sua primeira publicação, bem como um ensaio do próprio Tolkien no qual ele analisa o seu conto sob um viés acadêmico realçando as características literárias e estilísticas dos contos de fadas, o papel da alegoria, e a sua correlação em sociedades medievais históricas. Há também um esboço sobre os personagens e uma grande linha temporal, algo semelhante às Árvores Genealógicas e ao Conto dos Anos presentes nos Apêndices de O Senhor dos Anéis. Cópias reproduzidas dos esboços datilografados e manuscritos originais bem como a sua transcrição também estão presentes e evidenciam o hábito da revisão constante do autor em suas obras. Isso sem falar na Apresentação feita por Tolkien para o Livro The Golden Key, que o fez ter a ideia para contar essa história, e várias Notas da organizadora ao final explicando pontos importante que de outra maneira poderiam passar batido pelo leitor comum. Mais completo impossível!
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Dizer que J. R. R. Tolkien era dono de uma capacidade imaginativa impar é repetir o óbvio. Ferreiro de Bosque Grande fora escrito muito tempo depois de suas principais obras ficcionais e se vale mais de reflexão, maturidade e experiência do que da imaginação que o tornara tão famoso e o faz ser cultuado até hoje. Contudo é impossível não vê-lo como uma homenagem ao mundo de fantasia e imaginação que tanto o inspirou e fascinou em sua juventude. Em Ferreiro de Bosque Grande, Tolkien nos convida a experimentar o que propôs em Árvore e Folha como sendo o que os contos de fadas deveriam ser: histórias sobre aventuras de humanos na terra das fadas. E isso ele sabe fazer valer a pena como poucos.




Netflix: Demolidor - Temporada 2

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Justo quando Matt acredita que ele está trazendo ordem para a cidade, novas forças emergem na Cozinha do Inferno. Agora o Homem sem Medo deve enfrentar um novo adversário, Frank Castle, e encarar uma antiga paixão – Elektra Natchios.
Problemas maiores surgem quando Frank Castle, um homem em busca de vingança, renasce como O Justiceiro, um homem que toma a justiça em suas mãos na vizinhança de Matt. Enquanto isso, Matt deve balancear seu dever com sua comunidade como advogado e sua vida perigosa como o Diabo de Hell’s Kitchen, enfrentando uma decisão que mudará sua vida e o forçará a entender o que realmente é ser um herói.                                                                                                                               
Título: Demolidor
Título Original: Daredevil
Lançamento/Duração: 2016 - 50 minutos/episódio
Temporada: 13 Episódios - Gênero: Ação/Thiller
Classificação: 18 - Não recomendado para menores de 18 anos
Elenco: Charlie Cox, Deborah Ann Woll, Elden Henson, Vincent D'Onofrio, Rosario Dawson, Elodie Yung, Jon Bernthal


Está aqui uma coisa que nunca fizemos: retornar a uma série e tecer comentários sobre uma segunda/terceira/quarta/whatever temporada. Nunca achamos necessário entrar na questão de separar por etapa, mas dessa vez não consegui manter dessa forma. Pode chamar isso de empolgação, efeito Marvel, mas a verdade é que a Temporada 2 funciona  como uma série totalmente nova e interessante por si só, e - com exceção de alguns detalhes - bastante independente!
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Lá no ano passado falei por aqui da série do Homem Sem Medo produzida pela Netflix em parceria com a Marvel. Daredevil/Demolidor foi sucesso de crítica e entre o público fazendo com que o planejamento da Netflix mudasse e encaixasse uma segunda temporada antes da conclusão das demais séries planejadas e sua união. Para quem não sabe as empresas se uniram para criar séries um pouco mais adultas utilizando de personagens urbanos e menos conhecidos, que enfrentam problemas em escala menor que seus companheiros do cinema. A primeira delas foi Demolidor (1ª Temporada) e depois veio Jessica Jones (1ª Temporada), as outras duas ainda estão por vir e são: Luke Cage, Punho de Ferro (todas com 13 episódios cada) e finalizará em uma outra com 8 capítulos que reunirá os quatro heróis formando a equipe Os Defensores.
Para Mattew Murdock suas ações como vigilante mascarado e advogado estão fazendo a diferença na dura realidade de Hell's Kitchen, bairro onde nasceu e cresceu em Nova York. Wilson Fisk está longe das ruas, as gangues estão cada vez mais perdendo forças, mas tudo está prestes a desandar com o aparecimento de um novo vigilante e o retorno de um conturbado relacionamento do passado.
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A presença de Frank Castle e Elektra afeta a vida de Matt nos dois âmbitos: o Justiceiro logo acaba envolvido com os casos do escritório de advocacia Nelson & Murdock, enquanto como Demolidor nosso herói fará de tudo para detê-lo; a ninja assassina Elektra chega para afetar sua vida profissional e pessoal, desviando sua atenção para uma nova e perigosa questão.
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Matt tem que se esforçar a cada momento para balancear seu dever com sua comunidade como advogado e sua vida perigosa como o Diabo de Hell’s Kitchen, enfrentando uma decisão que mudará sua vida e o forçará a entender o que realmente é ser um herói. Tão difíceis quantos seus embates são as decisões que o aguardam e suas consequências...

Mantendo a qualidade e o zelo apresentados na temporada anterior, a série continua a preservar a fidelidade ao material fonte e não tem medo de ser forte, intensa, e levar a sério a trajetória de seus personagens. As questões filosóficas, conflitos psicológicos e ideológicos, que tanto marcaram a estreia da série se mantém firmes e são fundamentais para o desenvolvimento dos personagens, principalmente o trio Demolidor, Justiceiro e Elektra, e também da Karen Page (uia!).
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Os atores escalados fazem um excelente trabalho ao dar vida e personalidade aos personagens, mesmo os coadjuvantes. Apesar de o herói ser o ponto central do seriado (e há controversias quanto a isso), é difícil gostar apenas dele quando temos uma leva de personagens intrigantes e cativantes como Foggy Nelson, Karen Page, Claire Temples e Elektra. Nem preciso falar do Justiceiro/The Punisher, né? A participação de Frank Castle é tão grande que faz com que até duvidemos se não estamos vendo uma série sobre o personagem. E graças ao sucesso do personagem não acho difícil que isso aconteça em breve...
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Novamente os roteiros densos e sóbrios, puxam o clima da série para o lado mais sombrio e adulto dos personagens vindos de histórias em quadrinhos, algo extremamente positivo nas séries produzidas pela Netflix. A fotografia escura e a trilha também contribuem para que esse clima se evidencie e esteja presente em todos momentos da trama. Outro ponto que merece destaque são as cenas de ação muito bem coreografadas e executadas que te fazem perder o fôlego. Tudo isso sem deixar de transmitir um pouco realismo e manter o espectador crente em ver um herói em formação, com suas vantagens e dificuldades. E não sei como conseguiram fazer com que ficassem ainda melhores!!
Como assisti a série com calma pude me permitir analisar a série em diversos ângulos e detalhes, e assisti-la no idioma original e dublada. E preciso dizer que seja qual for a sua escolha ela será acertada. O trabalho de dublagem não deixa nada a dever para o original, e são pouquíssimas as famosas perdas por tradução. Boa parte dos termos e nomes próprios de locais foram mantidos fielmente como a própria Hell's Kitchen, que não foi chamada de Cozinha do Inferno como é nos quadrinhos, mas na versão dublada alguns termos sofrem com uma inconstância como Mão /Tentáculo e Demolidor/Daredevil.
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Demolidor Temporada 2 conseguiu, na minha opinião, superar a temporada de estreia e se reforçar como a melhor série de herói feita até o momento. A equipe conseguiu estruturar uma adaptação que une fidelidade aos quadrinhos do personagem, um clima sombrio e maduro, um arco de histórias fechado e coeso que percorre todos os episódios, e se manter dentro do Universo Marvel já consolidado no cinema sem que isso perdesse o sentido. A série é mais que recomendada para os amantes de quadrinhos, mas com certeza irá agradar todo aquele que gosta de bons thillers soturnos também. Aproveita que a netflix já lançou todos os episódios e confere você também, quem sabe não rola até maratona!?




Cada frase conta uma história

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Ser o Mestre em uma partida de RPG tem suas vantagens, várias na verdade: possuir todo controle das regras, do cenário, das vidas, do universo e tudo mais. Mas cobra-se um preço pra isso.
A segunda parte mais custosa dessa tarefa é construir uma história de forma coesa, interessante e que acolha e supere as expectativas das pessoas que estão ali presentes ao redor da mesa, inclusive do próprio mestre. Já o ápice laborioso desse trabalho ainda é, sem dúvidas, criar os nomes dos NPCs de quarto escalão. De surpresa. Sempre um horror.
Para desenvolver a história, porém, conseguimos observar alguns atalhos que com o tempo vão sendo revelados dentro dos textos que lemos.
Pessoalmente nunca fui fã das aventuras prontas, geralmente me sentia mais amarrado do que solto dentro delas, um desvio para fora do roteiro, algo natural ao jogar com jogadores criativos, e tudo iria para o ralo. E somente com a improvisação salvaria aquela partida.
Unindo improvisação, atalhos escondidos e a recusa das aventuras prontas, boas histórias e longas campanhas estão ali disponíveis dentro de todos os materiais do cenário. De cada um deles.

Frases e ganchos


Considerando que material do cenário de campanha seja absolutamente tudo que foi lançado sobre ele - de livros básicos a HQs -temos aí uma fonte basicamente inesgotável de aventuras para todos os níveis, dos mais baixos aos épicos.
Iniciando com o já conhecido e bem explorado, Tormenta
Minha ultima campanha, que durou quase três anos levando os jogadores do 4º ao 17º nível, teve toda sua história criada tendo como base a leitura de uma única frase tirada do primeiro livro do Leonel Caldela, O Inimigo do Mundo (resenha aqui), que foi a seguinte: "Se algo surgiu deste encontro, ninguém sabe."
Quem leu o livro, possivelmente, sabe bem à que cena a frase se refere, quem não leu ainda, faça o favor de ler. Enfim, a partir de sete palavras, colocadas ali justamente para criar esse tipo de gancho de ouro e fisgar a criatividade dos mestres, uma longa campanha foi construída.
Mesmo que no material oficial a conclusão do evento que gerou essa frase tenha sido diferente, ou tenha dado a entender isso, o universo por de trás do escudo me pertence. E gerou uma campanha que, devido a falta do bendito tempo (coisinha que deveria ser vendida em farmácia), sou cobrado até hoje para terminar. E vontade não falta.
Ressalto aqui que a ideia principal, aquela que foi gerada após a leitura desse trecho, era apenas uma linha muito fina, a campanha de verdade foi desenvolvida aplicando camadas sobre camadas sobre essa linha. NPCs envolventes, motivações e alianças precisaram ser aplicadas, mas o básico já estava lá.
Não é a toa que, ainda em Tormenta, o livro básico que abrange todo o aspecto narrativo e de construção do cenário, chamado O Reinado, possui a frase: "Acredite, existe aqui aventura suficiente para toda uma vida!". E não é exagero.

Outros cenários e contextos


Dentro de outros cenários de campanha tanto para Dungeons and Dragons, quanto para outras temáticas além da fantasia medieval como cyberpunk, supers, terror, anime e entre outros, em cada página descritiva podemos caçar pontos para compor a campanha.
Podemos tomar Ravenloft - cenário de terror gótico para D&D, que de acordo com a construção da sua mitologia, onde graças às suas brumas e seus Lordes, podem ser inseridas em qualquer campanha ou cenário – para um perfeito exemplo.
Uma frase que poderíamos usar como estrutura de um início de uma história dentro desse cenário pode ser a descrição de um dos seus monstros, o Náufrago Faceiro (uma graça de tradução, não é mesmo?), onde no original trata-se do próprio Jolly Roger, que é o nome dado à típica bandeira pirata, com a caveira branca e os dois ossos cruzados sobre um fundo preto.
Enfim, de acordo com a descrição do monstro, refere-se a um zumbi que comanda um navio fantasma. 
Imaginando uma aventura onde os personagens dos jogadores, após uma tranquila missão de resgate de qualquer coisa, precisam voltar para a ilha particular de um mago que os contratou, porém as brumas de Ravenloft chegam a noite, engolfam o pequeno barco e daí em diante, o navio pirata do Náufrago Faceiro (pfff) aponta no horizonte e os jogadores já estão presos dentro do cenário e sair dele pode - na verdade, deve - se tornar a campanha mais assustadora e penosa que já passaram. 
Preencher essa linha com encontros com nativos do local, após a sofrida luta no navio, onde, por exemplo, nenhum dos habitantes conhece a língua Comum, veem o elfo bardo do grupo como uma aberração, prendendo-o e jogando-o na fogueira ou o paladino humano como o enviado sagrado para acabar com os Lordes do lugar (o que pode até ser mesmo). Enfim, tudo isso, devido a uma única descrição: "...um tipo zumbi que comanda um navio fantasma".

Misturando tudo


A melhor parte nisso tudo, da leitura de um trecho que desencadeia a ideia até um ápice bacana, é jogar o histórico dos jogadores dentro desse caldeirão. Jogar RPG é uma tarefa em conjunto, se não houver uma história contada pelo jogador para o mestre de como, quando e porquê o herói faz isso ou aquilo, o player está apenas com números numa folha, rolando dados e fazendo contas. Quase depressivo isso.
O histórico dos jogadores é o material que dará liga à campanha que o mestre criou com tanto trabalho e plágios bem escondidos, essa é a melhor forma de mostrar aos jogadores que sua contribuição ao jogo não se trata apenas de acertar tal golpe ou decifrar algum enigma. Ela será crucial na hora do (bom) mestre criar uma aventura. Dando importância pra cada jogador separadamente dentro da história.
Um bom histórico também serve perfeitamente de fonte no momento do mestre criar a própria campanha, principalmente nos sistemas como os da White Wolf ou Daemon, onde alguns de seus atributos são utilizados conjuntamente como elementos narrativos.
Finalizando, o mestre que esteja no processo de criação de uma campanha, ao pegar o hábito de ler uma boa frase e vislumbrar as nuances que cada palavra consegue revelar, dificilmente ficará sem material com o que trabalhar na hora de pensar em uma história. Independente da ambientação que esteja, da quantidade de personagens na mesa ou de quanto tempo tenha para desenvolver.


Novidades Jambô - Abril

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Quando a Jambô informou que no inicio do mês que o ano de lançamentos estava a todo o vapor alguns não deram a atenção merecida a aquele detalhe e provavelmente irão se arrepender: o mês mal terminou e mais lançamentos estão chegando e outros estão previstos para destroçar suas finanças como um dragão furioso sobre uma aldeia desprotegida.
Depois dos primeiros lançamentos de março — Tormenta Alpha e Monstronomicon— a Jambô completa o mês com três publicações de livros-jogos: duas reedições e um título inédito. Veja a seguir mais informações sobre eles. Todos estarão disponíveis para venda ainda esta semana e você pode saber mais sobre eles mais abaixo!
Mas antes de conferir mais sobre os novos títulos, aproveita para acompanhar o último boletim do Jambô News com as novidades que a maior editora de RPG do país está trazendo para abril, e especialmente para a Bienal do Livro de Minas Gerais.


Nas cavernas da Montanha de Fogo há um grande tesouro, guardado por um poderoso e maligno Feiticeiro. Ou, pelo menos, é o que dizem os rumores. Muitos aventureiros como você já entraram nas cavernas para recuperá-lo; nenhum jamais retornou. Você ousa tentar?
O primeiro título da série de livros-jogos Fighting Fantasy, O Feiticeiro da Montanha de Fogo é um clássico da literatura infanto-juvenil, com mais de 2 milhões de exemplares vendidos em 17 países.
Publicado pela Jambô em 2010, O Feiticeiro da Montanha de Fogo estava esgotado há alguns anos, mas agora retorna em uma edição com texto revisado e seguindo o projeto gráfico atual da linha. Ideal para quem quer iniciar no RPG, ou para veteranos que querem revisitar um dos maiores clássicos do jogo!
Convocado à presença do xogum, você descobre que seu reino de Hachiman está em grave perigo. O xogum está perdendo controle — lordes se rebelam e tramam ações traiçoeiras; bandidos vagam livres pelas estradas, e invasores bárbaros atacam dentro das fronteiras. Tudo isso porque a Dai-Katana — a grande espada Morte Cantante — foi roubada do xogum.
VOCÊ é o campeão do xogum, um jovem samurai. Você segue o bushido, o caminho do guerreiro, e é um mestre de kenjutsu, o caminho da espada. Sua missão é recuperar a fabulosa espada das mãos de Ikiru, o Mestre das Sombras, que a mantém escondida em Onikaru, o Poço dos Demônios, sua fortaleza nas montanhas, guardada por seus guerreiros fantasmas.
A Espada do Samurai é o 16º título da série Fighting Fantasy, e apresenta Hachiman, a terra oriental do mundo de Titan. Nesta aventura, você é um samurai, mestre em uma das seguintes técnicas: kyujutsu (arquearia), iaijutsu (saque rápido), karamijutsu (salto heroico) ou nito-kenjutsu (duas espadas). Mais importante que sua técnica é sua honra, e de acordo com suas ações, você pode ganhar ou perder pontos nesta característica. Tome cuidado: para um samurai, é pior perder honra do que sangue!
Embarque em aventuras eletrizantes onde tesouros fantásticos e criaturas horripilantes aguardam por você! Parte história, parte jogo, Viver ou Morrer é um tipo diferente de livro — aqui, VOCÊ é o herói!
Você será capaz de concluir a Viagem Maldita, cruzar o Caldeirão ou sobreviver às Ruínas da Perdição? Quem sabe encontrar o caminho em meio ao Perigo em Ravenshire, restaurar a Cidade dos Condenados ou frustrar os Mestres da Escuridão? Ou, ainda, lutar bravamente Por um Fio, explorar a região dos Selvagens de Khaldum, escapar do Sono da Morte ou derrotar os Rasga-Magos?
O desafio está lançado. Veremos se você vai Viver ou Morrer!
Viver ou Morrer é uma antologia com 10 histórias de fantasia nas quais você é o herói! De uma viagem em navio amaldiçoado a uma aventura dentro do mundo dos sonhos, passando pela caçada ao fantasma de um cavaleiro desonrado, Viver ou Morrer traz uma leitura instigante — além de inspiração para seus jogos de RPG!


Pelos Vinte Deuses e as Santas Armas de meus ancestrais, é muita coisa! Quero ver é ter dinheiro pra todos T_T. Vou começar mirando os canhões da Interlúdio em Minas Gerais e enviado o Airechu como representante de aquisições e garantir pelo menos um exemplar do Volume 1 de Rat Queens. Difícil será ficar somente nisso...
E você, já tem um alvo na mira? Se não conhece na da desse mundo, aproveita a oportunidade e confere nossas postagens. Não vai se arrepender.



O Rei do Inverno

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O Rei do Inverno conta a mais fiel história de Artur, sem os exageros míticos de outras publicações. A partir de fatos, este romance genial retrata o maior de todos os heróis como um poderoso guerreiro britânico, que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. "O livro traz religião, política, traição, tudo o que mais me interessa," explica Cornwell, que usa a voz ficcional do soldado raso Derfel para ilustrar a vida de Artur. O valoroso soldado cresce dentro do exército do rei e dentro da narrativa de Corwell até se tornar o melhor amigo e conselheiro de Artur na paz e na guerra.                                                                                                                                           
Título: O Rei do Inverno
Série: As Crônicas de Artur - Livro 1
Editora: Record

Autor: Bernard Cornwell
Número de páginas: 546


Não são poucas as obras que tratam do mito arturiano e é muito provável que você já o conheça de inúmeras referências e menções. Nomes de lugares como Camelot e Avalon, de itens como a espada Excalibur e o cálice do Santo Graal e, claro, os de personagens como Guinevere, Merlin, Morgana, Lancelot e o próprio Rei Artur permeiam nosso imaginário sem que nem nos demos conta de onde tais referências possam ter vindo. Como muitos, creio que meu primeiro contato com a lenda, ainda criança, veio com a animação da Disney de 1963, “A Espada Era a Lei” e com o filme “Excalibur”, de 1981 dirigido por John Boorman. Mas honestamente lembro muito poucas coisas destas obras além dos nomes citados acima e de detalhes vagos como uma sequência de transformações mágicas hilária entre Merlin e uma bruxa na animação e da ópera O Fortuna como parte da trilha sonora do filme. Talvez devesse reassistí-los…
Mais recentemente fui atrás de livros para conhecer a história mais a fundo e por completo, e me surpreendi com a quantidade de versões disponíveis nas livrarias. Nessa busca também descobri que animação da Disney foi inspirada na pentalogia de livros “O Único e Eterno Rei” de T. H. White que assim como o filme de John Boorman bebeu de fontes ainda mais antigas, no caso, o texto clássico de Thomas Malory, “Le Morte d'Arthur” escrito e publicado ao fim da Idade Média por volta de 1485. Mas comecei minha jornada com obras mais acessíveis como a trilogia “As Brumas de Avalon” de Marion Zimmer Bradley e os versos aliterantes inacabados de J. R. R. Tolkien em sua versão poética para “A Queda de Artur” até por fim me deparar com a muito elogiada trilogia “As Crônicas de Artur” de Bernard Cornwell, cujo primeiro livro, “O Rei do Inverno” é tema desta resenha.
Cornwell é reconhecido pela fidelidade histórica que tenta imprimir em suas obras que quase sempre tratam de conflitos militares importantes aos olhos de um personagem diretamente imerso neles. Com relação ao mito arturiano temos um problema visto que nem os historiadores chegaram a um consenso sobre a existência factual de tal homem. Os registros escritos que dispomos são muito posteriores a época das quais as lendas difundidas oralmente por séculos relatam. Como é dito num posfácio do próprio autor, ele tomou as liberdades que julgou convenientes para tornar a história o mais fidedigna possível da provável época em que tais fatos ocorreram e onde um homem, senão o próprio Artur das lendas, teria vivido: a Britânia por volta do século V.
Em O Rei do Inverno a história nos é contada pelo padre Derfel, que antes de se converter ao cristianismo serviu como cavaleiro e batalhou ao lado de Artur. Atualmente vivendo num mosteiro, ele registra a história de Artur, e também a sua, por encomenda da rainha Igraine, enquanto diz estar trabalhando numa tradução para a língua saxã do Evangelho bíblico uma vez que outras autoridades como o bispo Sansum gostariam de vê-las esquecidas para sempre. Podemos relacionar essa escolha narrativa diretamente com a forma como o mito foi preservado e pode se propagar e se manter vivo por tanto tempo.
E assim, por meio das memórias de Derfel, nos é narrado desde o nascimento de Mordred, filho de Uther Pendragon e herdeiro do trono da Britânia, abrangendo desde a infância do próprio narrador em Ynys Wydryn, o reino de Merlin, até a ascensão de Artur ao poder, mesmo que ele não pudesse assumir o trono diretamente pois era filho bastardo de Uther, e as chegadas de Guinevere, Galahad e Lancelot. Isto sem citar o conflito religioso de fundo entre o druidismo nativo e o cristianismo romano além das muitas batalhas que já pululavam na região tanto entre os invasores saxões vindos do norte e entre os próprios bretões e seus reinos sempre às voltas com intrigas e escaramuças militares.
Aliás essas batalhas são o ponto forte do livro! Cornwell detalha desde as estratégias de batalha, como as investidas com cavalos e as emocionantes paredes de escudos, os equipamentos, espadas, escudos e armaduras e os protocolos de guerra, como sons de comando, rituais religiosos e a troca de ofensas entre os lados. O livro vai numa crescente delas até culminar com um grande embate climático nas cinquenta últimas páginas. E mesmo quando não está narrando um combate, o livro fornece uma visão incrivelmente acurada do modo de vida naquela época, abrangendo detalhes do cotidiano, da cultura e religião. Há a descrição do próprio processo de tratamento do couro no qual Derfel agora registra sua história com tinta e pena.
Outro ponto que me chamou a atenção foram os personagens e as suas motivações, quase sempre contrárias ao senso comum e em alguns casos totalmente opostas ao visto em outras obras. A começar de sua majestade, Artur, que não é tão nobre quanto se espera e é um homem tão falível quanto qualquer outro. Merlin é um grande sábio e está focado em restaurar a antiga religião na Britânia contudo não há nele o altruísmo e a benevolência pueril das suas outras contrapartes de modo que ele sabe muito bem tirar proveito de seu poder e influência. Guinevere tem uma personalidade ardil e sabe muito bem tirar vantagem da sua beleza. E Lancelot? Ah… este eu nem sei o que dizer! Mas a personagem mais interessante e curiosa sem dúvida é Nimue, a sacerdotisa de Avalon e esposa de Merlin que crescera com Derfel usa seu poder e conhecimentos druídicos para propiciar algumas das cenas mais memoráveis de todo o livro inclusive nos combates nos quais é a responsável por derramar as bençãos dos deuses aos seus aliados e as maldições mais temíveis aos exércitos inimigos.
O livro conclui de forma empolgante e deixa vários plots para serem explorados e resolvidos em suas sequências, O Inimigo de Deus e Excalibur, de modo que ao terminá-lo já me convenci de que preciso lê-las o quanto antes. Cornwell é dono de uma escrita crua e visceral, que não busca embelezar a realidade embora seja possível sim notar algo tão cativante quanto emergindo da imundície, do sangue e suor, e das dificuldades experimentadas pelos seus personagens em sua narrativa. Talvez neste ponto o livro desagrade alguns leitores, e recomendo não esperar por nada idealizado ou platônico demais. Nada a não ser a emoção de estar em meio à parede de escudos e a alegria e o calor das batalhas mais mortais!



Ilustraverso: Caroline Gariba

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Todo mundo ama uma boa capa, um mapa bem feito e ilustrações apaixonantes, sejam elas em livros, grafic novels, guias ilustrados, para usar de papel de parede ou pelo simples prazer de admirar. Porém nem todo mundo costuma dar a valor a pessoa por trás da arte, mas por sorte aqui é diferente. Quem sabe você não descobre aqui a pessoa que vai ser responsável por aquele presente diferenciado ou para concluir/iniciar aquele projeto que está engavetado: uma HQ ou a capa e ilustrações de um bom livro.
Na sessão Ilustraverso o artista e sua arte tem vez e reconhecimento. A artista da vez é uma ilustradora brasileira, com base em São Paulo, que ganha a vida com freelancer atendendo tanto ao mercado editorial e publicitário quanto ao universo dos games. Conheçam a arte de Caroline Garibe!
Nascida na pequena cidade costeira de Laguna, em Santa Catarina. Desde de criança, tinha consciência que o desenho faria parte da sua vida, sempre se perguntando como seria trabalhar com o que eu mais amava fazer.
Estudou publicidade na Unisul - mas não chegou a concluir o curso. -e lá descobriu a pintura digital. Da ilustração tradicional, começou a trabalhar com um mouse, para em seguida, comprar o seu primeiro tablet e começar a trabalhar como freelancer. Isso fez com que percebesse que era por definição uma ilustradora profissional.
Há 4 anos mudou sua base para São Paulo. Atualmente atua como ilustradora freelance 2D trabalhando com clientes como Fantasy Flight Games, Passion Pictures, Doubleleft , Dove, Revista Mundo Estranho, Cataflam e muitos outros.
Você pode conferir uma amostra da arte aí embaixo e as galerias no Site da Artista, no Facebook, Inprnt e/ou no Instagram. Aos interessados em um contato profissional e em obter mais informações, o contato pode ser feito através do email: contact@carolinegariba.com.




O Rei de Amarelo

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'O Rei de Amarelo'é uma coletânea de contos de terror fantástico publicada originalmente em 1895 e considerada um marco do gênero. Influenciou diversas gerações de escritores, de H. P. Lovecraft a Neil Gaiman, Stephen King e, mais recentemente, o escritor, produtor e roteirista Nic Pizzolatto, criador da série investigativa True Detective cujo mistério central faz referência ao obscuro Rei de Amarelo. O título da coletânea faz alusão a um livro dentro do livro - mais precisamente, a uma peça teatral fictícia - e a seu personagem central, uma figura sobrenatural cuja existência extrapola as páginas. A peça 'O Rei de Amarelo'é mencionada em quatro dos contos, mas pouco se conhece de seu conteúdo. É certo apenas que o texto, em dois atos, leva o leitor à loucura, condenando sua alma à perdição. Um risco a que alguns aceitam se submeter, dado o caráter único da obra, um misto irresistível de beleza e decadência. Esta edição reúne, além dos contos do Rei, seis outros que alternam entre o sobrenatural e a realidade, em épocas e geografias diferentes. A introdução e as notas do jornalista e escritor Carlos Orsi, ajudarão novos leitores a mergulhar na bem construída mitologia do autor.
Título: O Rei de Amarelo
Editora: Intrinseca 
Autor: Robert W Chambers
Número de páginas: 256


Considerada como uma obra prima do horror gótico norte-americano, O Rei de Amarelo de Robert W. Chambers vem influenciando diversos autores de renome desde que fora publicada em 1895 com sua estranha mitologia amarela focada no terror de proporções cósmicas e incompreensíveis. Esta obra deixou marcas profundas em gerações posteriores de autores de terror, fantasia e ficção científica desde Lovecraft e seus mitos de Cthulhu passando por autores contemporâneos como Neil Gaiman e Stephen King e até o roteirista da série de tv True Detective, Nicc Pizzolatto.
O Rei de Amarelo se constitui de dez contos que se interligam por pequenos detalhes tais como o cenário e os nomes de alguns dos personagens, embora nem sempre seja possível descobrir se tratam das mesmas pessoas. Alguns destes contos referenciam uma estranha peça de teatro amaldiçoada em dois atos registrada num livro amarelado com encadernação de pele de cobra. A sua leitura traz consequências perturbadoras para o leitor e é capaz de estilhaçar as mentes mais robustas. Este livro pestilento leva o mesmo nome deste que resenho hoje, O Rei de Amarelo, e é a fonte ficcional de termos como Hastur, Carcosa, o Rei e o Emblema Amarelos frequentemente referenciados em tantas outras obras de horror de outros autores, um conceito semelhante ao que ocorre com o Necronomicon de Lovecraft. A seguir comento brevemente cada um dos contos:
O Reparador de Reputações - é o conto mais complexo em referências à mitologia amarela e a que tem um dos personagens mais exóticos e instigantes de todo o livro, o Dr. Wilde. Conta a história de uma Nova York futurista e macabra e entre seus temas estão a paranoia social e o egoísmo.
A Máscara - aqui os personagens descobrem uma substância que transforma tudo que nela é banhado no mais belo mármore. Trata de amores platônicos, arte e ciência alquímica e parodia a literatura policial em sua estrutura final.
No Pátio do Dragão - é sobre um homem que é assombrado pelo organista da igreja que frequenta, experimentando sucessivos e repulsivos encontros com ele. É o que sugere que Carcosa seja uma espécie de grande pesadelo coletivo e não um lugar de fato.
O Emblema Amarelo - é o quarto e último conto a mencionar diretamente a peça O Rei de Amarelo. Nele um pintor é perturbado por um vigilante sinistro que fica em frente ao seu estúdio e cuja aparência repulsiva lembra um verme de cemitério. Entre os primeiros contos, este foi o meu favorito e o desfecho sobrenatural é instigante e perturbador.
A Demoiselle d’Ys - falcoaria, castelos medievais, viagens no tempo e a consumação de um amor impossível são amarrados neste conto sobrenatural sobre fantasmas. Foi o de leitura mais difícil pelos muitos termos técnicos de falcoaria em francês embora o tom romântico tenha me satisfeito bastante.
O Paraíso do Profeta - trata-se de uma sequência misteriosa de poemas em prosa que desenvolvem o estilo e o tema de uma citação da peça de ficção O Rei de Amarelo que abre o conto “A máscara”. É considerado o ponto de transição entre os quatro primeiros contos, de caráter fantástico, e os cinco últimos, de ambientação mais realista.
A Rua dos Quatro Ventos - é o primeiro dos contos “realistas” do livro, em que nem a peça O Rei de Amarelo e nem eventos sobrenaturais são citados. Muitas das edições da obra de Chambers ignoram completamente estes últimos contos, mas uma leitura cuidadosa revela ligações sutis e interessantes entre estas últimas histórias e as da primeira parte do livro. Nesta, um artista em Paris é atraído para um quarto vizinho por um gato. Pela beleza de seu desenvolvimento que explora em um curto espaço de tempo a relação entre o artista e o animal e pelo final surpreendente é o meu favorito de toda a coletânea.
A Rua da Primeira Bomba - uma história ao mesmo tempo romântica e moderna mostra eventos ocorridos durante o cerco a Paris em 1870. Tem vários pontos de virada e surpreende positivamente no final.
A Rua de Nossa Senhora dos Campos - sobre boêmios americanos românticos em Paris, mostra uma visão romântica de Chambers que rejeita tanto a moral vitoriana da época quanto a visão de mundo decadente. A inocência de um dos protagonistas cativa.
Rue Barrée - também sobre boêmios americanos românticos em Paris e relacionamentos amorosos, possui um final mais ambíguo e poético que o anterior.
Esta edição da Intrínseca possui capa fosca com ilustração de Jean “ZlayerOne” Philippe. A tradução é de Edmundo Barreiros com revisão e notas por Carlos Orsi. Orsi também é autor de uma excelente Introdução na qual nos contextualiza e discorre sobre o cenário literário e histórico, sobre a obra em si, seu autor e as influências deixadas por ambos ao longos dos mais de 120 anos de sua publicação original. Para quem não tem familiaridade com obras do tipo, textos e notas de apoio como estes são essenciais.
É possível que a mudança de tom entre os contos do início para o final do livro desagradem alguns leitores. Há quem diga que o horror descambe para o romantismo, mas considero essa afirmação exagerada e limitada. Quem o conheceu pelas referências da série de TV, na qual a figura do Rei de Amarelo tem considerável destaque, precisa levar em conta que o livro de Chambers influenciou e inspirou o roteirista (o que convenhamos, não é pouca coisa) e que este obedece uma estética própria do seu tempo e um não é adaptação do outro.
O Rei de Amarelo me foi uma grata surpresa e o considerei uma leitura positiva, maravilhosamente complementada pelas notas. Alguns dos contos me lembraram diretamente de outros da Antologia da Literatura Fantástica. É um livro que propositalmente te deixa com uma sensação de estranhamento e boa parte dos contos possuem finais abertos e sujeitos a interpretações das mais variadas, mesmo nos mais realistas. Em alguns você não sabe se os personagens enlouquecem, se apenas passam por um delírio ou pesadelo ou se efetivamente morrem. Sobre a peça fictícia tantas vezes citada e referenciada, é impossível não ficar curioso pelo seu conteúdo e ávido querendo lê-la, não importam quais sejam as consequências. O fato dela só poder ser acessada por trechos e referências nos faz imaginar o que poderia ser o seu conteúdo o que, sem dúvida, contribui para a construção da sua mítica. Para além dela, Chambers nos brinda com uma visão peculiar das sociedades parisienses e nova-iorquinas, com seus jovens artistas e estudantes apaixonados. Horrores cósmicos e amores desesperados, são uma boa mistura!



Multiverso X EP.:00 - Voo Inaugural? Protocast? Piloto?

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Voo Inaugural? Protocast? Piloto? Qual seria a melhor definição para o episódio teste do Podcast do Multiverso X? Isso talvez você descubra escutando a transmissão, mas talvez nem a tripulação da Interlúdio saiba. O Capitão Ace e seu fiel Navegador, Airechu, se uniram para falar um tema especial: o próprio programa.
Quem somos, de onde viemos e o que queremos, você só vai descobrir sexta no Globo Repórter ouvindo. Aperta o play!

COMENTADO DURANTE O PROGRAMA:
Promoção de Multiverso X Ano Três

DURAÇÃO: 14 min 37 segundos

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Multiverso X EP.:01 - Relatório de Exploração

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O Capitão Ace Barros, o fiel navegador Airechu e a assistente de bordo Hall-e se reúnem para falar sobre suas últimas explorações, quais universos visitaram e suas recomendações. Ouça e descubra o que fascinou o capitão em Mass Effect e Demolidor; entenda a paixão do Airechu pela leitura com A Antologia da Literatura Fantástica, O Rei do Inverno, O Rei de Amarelo e Rei de Amarelo em Quadrinhos; e aproveite a dica da Hall-e: o Social Comics!

COMENTADO DURANTE O PROGRAMA:

Antologia da Literatura Fantásica - Cosac Naify: RESENHA
Mass Effect: UM, DOIS e TRÊS
O Rei do InvernoRESENHA
Daredevil/Demolidor: RESENHA TEMPORADA 1 & TEMPORDA 2
O Rei de Amarelo: RESENHA
O Rei Amarelo em Quadrinhos: RESENHA (Em Breve)
Social Comics
Promoção de Multiverso X Ano Três

DURAÇÃO: 1 h 10 min 09 segundos


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Lançamentos do Dragão - 1º Trimestre/ 2016 - Parte 1

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Saudações nobres exploradores de universos! Preparados para serem banhados por uma enxurrada de lançamentos pela Editora Draco?
Ainda não?
Não tem problema vou apresentar os lançamentos da editora por partes, pois o volume de lançamentos do primeiro trimestre foi MUITO grande e não caberia em uma única postagem. Vamos começar pelos romances, contratações e convocações!

Jhomm Krulgar é um ninguém. Um rato de estrada. Um cachorro vadio. Um mastim demoníaco. Sua espada está a venda para qualquer um com moedas no bolso e objetivos escusos. Quando uma garota surge prometendo a riqueza de um rei e a realização dos seus desejos de vingança, ele nem imagina que está prestes a se envolver em um dos mais perigosos jogos políticos de sua era.
Agora, ele e Khirk, seu companheiro silencioso, membro de uma antiga raça escrava, partem para o Sul, onde tentarão impedir os rebeldes separatistas de tomar a coroa da maior cidade do Império de Karis. Encontrarão em seu caminho um Magistrado em missão de paz e um mago ilusionista prestes a realizar o maior espetáculo da sua vida.
O Teatro da Ira, primeiro romance da série Chamas do Império, de Diego Guerra, é uma viagem fantástica onde criaturas místicas e soldados comuns lutam lado a lado nas paredes de escudo, implorando pela própria vida e alimentando as fogueiras da morte para fazer valer as vontades de reis e nobres.
Enquanto Krulgar busca cegamente a sua vingança, não faz ideia de que se tornou apenas mais um dos personagens sombrios deste Teatro da Ira.
Agarta é um império orgulhoso onde só os mais fortes se destacam. Quando ocorre um encontro casual entre Vasu, guerreiro agartiano, e Tlalpan, uma aventureira atlante, isso pode trazer consequências que mudarão o destino de vastos impérios.
Uma geração após os acontecimentos de Crônicas de Atlântida – o tabuleiro dos deuses, ambiciosos comandantes militares de Agarta, a petulante valquíria Madhavi, a humilde serva Bakri, a orgulhosa capitã acaia Lúsia e o retorno de figuras conhecidas da saga atam os nós dessa trama épica e amorosa na qual culturas e panteões rivais se enfrentam por ideais divergentes de poder e justiça.
Crônicas de Atlântida – o olho de Agarta é o segundo romance de Antonio Luiz M. C. Costa, editor e colunista na revista CartaCapital. À reconstituição da lendária Atlântida somam-se a da utópica República de Platão e a de Agartha ou Shambhala, fantasiada por ocultistas do século XIX como um misto da Asgard nórdica e a Ayodhya hindu. O resultado é um cenário imaginativo e original, no qual grandeza e mesquinharia residem lado a lado.
CLIQUE AQUI E ACESSE A ENCICLOPÉDIA OFICIAL

Tem novo Dragão no pedaço: é o autor Rodrigo Rahmati. O rapaz já chegou na casa com cinco contos (todos pelo preço camarada de R$2,99), para saber mais sobre cada obra basta clicar nos títulos.



Kamerorkester
Quando coisas sinistras e apavorantes acontecem com você e ao seu redor — e é impossível escapar delas –, uma decisão se torna necessária: você vai se tornar o herói ou o vilão de sua própria história? Para o protagonista desse conto de terror de Rodrigo Rahmati, não houve dúvidas.
My shadow plan                                                                                                                                     Em uma cidade amaldiçoada por uma chuva sem fim, um grupo de aventureiros envolvido em uma missão maior se vê obrigado a desvendar um mistério que põe em risco vidas.
Aquecimento global (Em fogo alto)
Depois da onda de calor mais extrema já registrada, surge uma surpresa perturbadoramente patética. A realidade, afinal, pode ser mais surreal do que você supõe.
Paid in full
Neil Seltzer Cronin teve a chance que todos desejariam ter: reconstruir um momento em que poderia mudar seu destino e salvar a pessoa que mais se ama. Mas a pergunta é: seriam todas as coisas reconstruíveis?
Nil
Seria a morte algo a se temer? Algo imutável, um ponto final, um destino inescapável? E qual seria a interpretação dessa figura terrível pelos olhos de outros seres? 

CHAMADA PARA OS ESCRITORES!


A Editora Draco está com submissões abertas para contos na coletânea "Boy's Love: Super Amantes". Participem: http://blog.editoradraco.com/2016/04/boys-love-super-amantes-coletanea-guia-para-recebimento-de-contos/

Por hoje é só. Amanhã retornamos com mais novidades da Draco, mas especificamente com uma enxurrada de contos. Aguarde e confie!

Lançamentos do Dragão - 1º Trimestre/ 2016 - Parte 2

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Saudações nobres exploradores de universos! Preparados para serem banhados por uma enxurrada de lançamentos pela Editora Draco?
Ainda não?
Não tem problema vou apresentar os lançamentos da editora por partes, pois o volume de lançamentos do primeiro trimestre foi MUITO grande e não caberia em uma única postagem. Vamos hoje finalizar com os Contos do Dragão!
A Editora Draco possui o maior acervo de contos single publicados em formato digital do Brasil. Além de publicar histórias avulsas, a editora também disponibilizamos os contos de nossas antologias nesse formato, para os leitores que desejam saborear as histórias individualmente ou acompanhar os contos de seus autores favoritos. Nesse primeiro trimestre de 2016, a editora investiu na publicação desses e-books, trazendo os e-books single de várias antologias de sucesso.
Conheça os Contos do Dragão, uma fantástica seleção de histórias publicadas em formato ebook, para que você possa ler no conforto do seu e-reader ou tablet preferido.

Futebol – histórias fantásticas de glória, paixão e vitórias


Uma seleção de histórias craques para torcedor nenhum botar defeito!
Não importa se os jogadores são artificiais, fantasmas, demônios ou simples mortais, no incrível mundo do futebol não há discriminação. Boleiros que vivem em nossa imaginação entram em campo para mostrar que futebol e literatura fantástica formam uma combinação de placa.
Contos disponíveis em e-book (clique no título para saber mais sobre cada obra)
Pátria de chuteiras– Gerson Lodi-Ribeiro
2010 – O ano em que faremos contrato– Fábio Fernandes
Sob o signo de Xoth– Carlos Orsi
Boost– Vinícius Lisboa
O último grande craque– Marcel Breton
Jogo puro– Diego Matioli
O último gol de Tião Canhoto– Fabio Baptista
O rei do futebol– Sid Castro
O último jogo– Rodrigo van Kampen
Nos gramados em cinzas da Arena do Abismo– Marco Rigobelli


Monstros Gigantes – Kaiju


Ele é um carrasco, uma punição do universo pela arrogância humana. Ele é um kaiju.
Você pode senti-lo se aproximando. A cada passada, um terremoto. A cada sombra lançada, pânico e terror. Seu urro estilhaça vidraças e mentes. Seus golpes não deixarão pedra sobre pedra. Será a cidade devastada por sua passagem mais uma vez?
Das mais antigas eras até o futuro incerto, esses terríveis colossos assolam a Humanidade, nós que para eles não somos mais que insetos, parasitas a serem devorados ou esmagados. Depois de sua chegada, sobreviver se tornará a nossa única razão de existir.
Enfrente a avassaladora presença ou vivencie a angústia de pessoas marcadas pela vinda desses invencíveis nêmeses. E se houver o dia seguinte à sua marcha apocalíptica, o mundo com certeza não será mais o mesmo.
Contos disponíveis em e-book (clique no título para saber mais sobre cada obra)
Darvarangá– Daniel Folador Rossi
Os Grandes Antigos estão de volta– Davi M. Gonzales
Teijuaçu contra Kaiju– Sid Castro
E eu me torno Morte– Daniel Russell Ribas
Memórias de Lisboa– Pedro Afonso
O monstro que habita o âmago– Cheile Silva
O melhor amigo– Barbara Soares
Sob o etna– Danilo Duarte
Spaycy– Edgard Refinetti
Coração Kaiju– Adriano Andrade
O som do metrô– Leandro Fonseca
Depois que eles partiram– Gilson Luis da Cunha
O Último Caçador Branco– Luiz Felipe Vasques
Rotina– Vitor Takayanagi de Oliveira
O último café– Bruno M. Alves
Fita 00371-D– Gabriel Guimarães
Monsuta-shi– Claudia Dugim
Hic sun monstra– Mushi-san


Erótica Fantástica


Sexo, prazer e fantasias entre humanos e não-humanos de todas as orientações sexuais, sem qualquer tipo de preconceito.
Se você é humano, já pensou em sexo. Prazer, fantasias, intimidade — palavras que sempre aparecem ligadas ao ato sexual, ao erotismo. Mas se tudo o que move o imaginário erótico está ligado a um instinto que serve primordialmente para a reprodução, por que personagens terráqueos sempre estenderam seu desejo a alienígenas, seres mágicos e criaturas artificiais de todas as espécies por toda a história da literatura fantástica? Como seria ter um selvagem lobisomem entre quatro paredes, ou mesmo uma terrível e sedutora vampira? Seriam os androides eficientes também na arte do amor?
Contos disponíveis em e-book (clique no título para saber mais sobre cada obra)
Guia de sexo terrestre para a alienígena solteira - Gerson Lodi-Ribeiro
Aniversário - Jorge Candeias
Tempos dionisíacos - Ricardo França
Submissão - Karin Kreismann Carteri
Baphomet - Adécio Chaves
Mentiras, Alexandre Louzada
A Mãe de Mitsvan - Rynaldo Papoy
Lyanna - Marco Rigobelli
A grande conspiração - Claudio Parreira
http://editoradraco.com/2016/03/22/erotica-fantastica-vivian-vanessa-rafael-monteiro/Vivian & Vanessa - Rafael Monteiro
Cohiba - Ana Cristina Luz
Bad moon rising, Lily Carroll
A arte mística de minerar teratolítios em Ixcuina - Marcelo A. Galvão
Anormal - Ana C. Nunes
Negócios são negócios - Georgette Silen
Os escaravelhos e a filha do duque de Ev - Carlos Orsi


Samurais x Ninjas


Lute com honra. Em guarda. Comece o duelo!
Os samurais são a tradição, a busca pela perfeição e o caminho da honra. Os ninjas são a astúcia, donos dos segredos e mistérios das sombras. Em mundos orientais verdadeiros e imaginários, os seus embates sempre serão lendários. Cada um de um lado, a batalha vai começar.
É chegada a hora, as cerejeiras derramam as suas pétalas sobre um campo iluminado pelo rubro pôr do sol. Saque a sua lâmina e prepare-se para a vitória!
Contos disponíveis em e-book (clique no título para saber mais sobre cada obra)
Dô-maru– Eduardo Massami Kasse
15 minutos que calaram o mundo– Mickael Menegheti
A busca pela imortalidade– Ágatha Yukari
A lenda perdida do primeiro outono– Cristiano Konno
A Sombra na Cerejeira– Alexandre Heredia
As Lanternas de Amaterasu– Cíntia Lopes
Canção do Corvo– Aya Imaeda
Cedo– Jessica Borges
Filha da Neve e os sete ninjas– Ana Lúcia Merege
Gaijin– Roberta Grassi
Inexpressivo– Bruno Magno Alves
Morte e Honra– Felipe Alves
O Fantasma Zonguanês– André S. Silva
O samurai sem lâmina– Samuel Cardeal
TK2K– Carol Peace Medeiros
Três testes– L. E. Peret
Uma história para cada lenda– J. M. Beraldo
Ninjas não têm honra– Erick Santos Cardoso
Hizashi– Nuno Almeida
Mercenária Lenk– Priscila Barone
O Filho de Kobyo– Rodrigo van Kampen
O lago do corvo– Márcia Souza


Excalibur – histórias de reis, magos e távolas redondas


Uma homenagem à fantasia medieval e aos heróis que nunca morrem.
Todos já ouvimos falar do Rei Artur. Desde as crônicas medievais até a literatura contemporânea, passando por meios como o cinema, teatro, quadrinhos e games, muito foi contado sobre ele, seus cavaleiros e o mago Merlin, reinventando o universo mágico cujo centro é a corte do reino de Camelot.
Batalhas, encantamentos, amores, intrigas e traições – tudo isso e muito mais se revela a cada página de Excalibur, uma homenagem à fantasia medieval e aos heróis que nunca morrem.
Contos disponíveis em e-book (clique no título para saber mais sobre cada obra)
A Memória da espada– Roberto de Sousa Causo
O espelho– Liège Báccaro Toledo
Momento decisivo– Luiz Felipe Vasques e Daniel Bezerra
Cavaleiro anônimo– André S. Silva
Mau conselho– Pedro Viana
A solução final– A. Z. Cordenonsi
A fada– Marcelo Abreu
O fio da espada– Melissa de Sá
As mãos vermelhas de Isolda– Octavio Aragão
A dama da floresta– Ana Lúcia Merege
O rei às margens do rio– Cirilo S. Lemos


Super-Heróis


Para descobrir aventuras que não estão nos gibis, não perca essa fantástica edição.
Mais rápidos do que uma bala, mais poderosos que uma locomotiva, capazes de saltar por cima de arranha-céus. Do alto das nuvens ou à espreita nas sombras, enfrentando invasões cósmicas ou derrubando quadrilhas de traficantes, heróis com poderes incríveis chegaram para ajudar.
Para o alto e avante!
Contos disponíveis em e-book (clique no título para saber mais sobre cada obra)
Edição de colecionador– Romeu Martins
Novo herói na cidade– Alex Ricardo Parolin
Ascensão e cancelamento do mais infame supergrupo de heróis da Terra– Pedro Vieira
Roda-Viva– Gustavo Vicola
O dia de todas as provas– João Rogaciano
Herói das urnas– Roberta Spindler
O doutor e o monstro– Gerson Lodi-Ribeiro
A última aventura do Pardal Mecânico– Dennis Vinicius
O grande Golias– Luiz Felipe Vasques
Pela terceira idade– Inês Montenegro
Sete horas– Gian Danton
Barlavento 1807– Vitor Vitali
Verdade sobre Raio Vermelho– uma biografia – Lucas Rocha
Jaya e o enigma de Pala– Antonio Luiz M. C. Costa

Space Opera: Aventuras fabulosas por universos extraordinários


Alerta vermelho! Todos aos seus postos! A nave Space Opera está pronta para a batalha final.
Poderosas naves atravessam o hiperespaço e desbravam fronteiras galácticas. Seres exóticos, robôs, pós-humanos e suas aventuras e peripécias. Frágeis e indefesas princesas planetárias em apuros e as destemidas e habilidosas heroínas que não fogem à luta. Inteligências artificiais fora do controle e heróis do espaço em sua batalha constante contra as forças do mal que ameaçam a paz galáctica. A luta pela sobrevivência da humanidade e os insondáveis mistérios do universo.
Descubra por que a Space Opera se tornou sinônimo de ficção científica no mundo todo.
Contos disponíveis em e-book (clique no título para saber mais sobre cada obra)
Convite do Imperador– Roberta Spindler
Na Crista da Onda– Luis Filipe Silva
Nosso Estranho Amor– Antonio Luiz M. C. Costa
Uma Princesa de Stroff-Bingen– Júlia Durand & Rui Leite
Os Argonautas– Sid Castro
Ecos de Maztah– Carol Chiovatto
O Cortiço e as Estrelas– Pedro Vieira
As Filhas de Cassiopeia: A Cruzada pela Liga Interestelar– Hugo Vera
Nenhuma Babilônia nos dará ordens!– Cirilo S. Lemos

Ufa! É muita coisa boa, difícil agora vai ser conseguir ler todos. Mas e aí, já sabe por onde começar? Conta aí pra nós! 

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